' '' ' PROF VAL BARRETO - CANDIDATA A VEREADORA DE PORTO VELHO!: abril 2011

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Val Barreto, saiba mais sobre ela: "Professora, servidora pública municipal, pedagoga formada na Faculdade Metropolitana de Porto Velho, especialista em Educação/Supervisão, jornalista, escritora, militante da educação e uma das idealizadoras do movimento SALVE O IPAM. "

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30 abril 2011

Afinal o que é sistema?






AFINAL O QUE É O SISTEMA?

O que é o sistema com o qual todos se revoltam?

SISTEMA

Conjunto de elementos interligados que quando interagem fazem um órgão/organismo funcionar.

Ex: Sistema Alfabético:



Como funciona o sistema alfabético?

Exemplo 1:  C+V  CONSOANTE + VOGAL= PÓ

     Fig. 02 Autor: Valdineia Barreto Coelho



 
Exemplo 2 : C+V+V  CO NSOANTE + VOGAL + VOGAL

     Fig. 03 Autor: Valdineia Barreto Coelho


Exemplo 3: C+V+C CONSOANTE + VOGAL + CONSOANTE

    Fig. 04 Autor: Valdineia Barreto Coelho


Exemplo 4: C + C + V CONSOANTE + CONSOANTE + VOGAL

    Fig. 05 Autor: Valdineia Barreto Coelho

EQUÍVOCO: O sistema alfabético não funcionou.


No caso do sistema alfabético, uma coisa é o som, outra coia é a letra.


Sistema é uma série de regras que servem para fazer um organismo funcionar, senão não é conjunto. Se não é conjunto não pode funcionar. Nesse caso o sistema alfabético não funcionou. O que faz um sistema funcionar são as regras, leis, normas internas e externas.

ELEMENTOS EXÓFOROS:

São aqueles que vêm do exterior para o interior do sistema. Quando um elemento externo entra o sistema interno desestabiliza. No entanto esse elemento poderá se enquadrar no sistema, caso isso não ocorra será rejeitado.

SISTEMA FAMILIAR:

Suponhamos esse sistema familiar seja formado por um pai, por uma mãe e por um filho. Esse filho inicia uma relação amorosa com uma pessoa. Mesmo não sendo membro da família, a namorada entra na família (sistema familiar) Caso ela não siga as regras da família será automaticamente rejeitada.



 
ELEMENTOS ENDOFOROS:

São os componentes internos do sistema.

Voltando ao sistema alfabético:

Quem disse que a letra “A” é a letra “A”?
Já parou para pensar nisso? Porque se chama “A”?
Sabemos que é “A” porque o sistema diz que é “A”.
Que letra é essa: à “a” ? É o A!
Seja “A” ou “a”.
É a mesma letra, uma é minúscula e a outra minúscula. Nesse caso existe uma regra para a utilização da letra “A” maiúscula e entre “a”.
O “A” e o “a” está dentro do sistema, logo é um sistema endóforo. O sistema diz que é o “A” e todos nós reconhecemos como “A”.



O alfabeto sendo um sistema, as letras que compõem o sistema deve seguir as regras, a regra de organização é que o alfabeto tenha a letra a iniciando. Mesmo sendo um elemento endóforo tem que seguir as regras, porque o alfabeto não se inicia com a letra D, T, N, G, P? Porque possui um sistema de organização. Existe uma organização.

SISTEMA EDUCACIONAL

É o conjunto de elementos interligados que quando interagem fazem a educação funcionar

ORGANOGRAMA
                                                                             
É o mapa de localização dos elementos no sistema.

Exemplo:01



FLUXOGRAMA

Mapa dos caminhos de funcionamento dos elementos do sistema.

Exemplo 01:


Exemplo 02: Fluxograma da Secretaria Municipal de Educação e Cultura



SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO



Compete à Secretaria Municipal de Educação exercer todas as atividades relativas à educação:
Ø    Elaborar programas de educação e promover convênios para a sua execução;

Ø    Promover ou supervisionar pesquisas de natureza educacional;

Ø    Promover iniciativas e atividades de orientação pedagógicas;

Ø    Administrar os prédios escolares municipais e programar a construção de novos;

Ø    Administrar os serviços de merenda escolar;

Ø    Executar as atividades relativas a auxílio escolar do Município;

Ø    Administrar a biblioteca pública municipal;

Ø    Promover no âmbito das escolas municipais as atividades de esportes, educação física e recreação;

Ø    Assessorar as creches municipais, no que tange aos aspectos pedagógicos.

Ø    A Secretaria Municipal de Educação é composta dos seguintes órgãos:

Exemplo 3: fluxograma secretaria municipal de educação:




Resumo da aula sobre sistemas educacionais do Prof. Famir Apontes, da disciplina de Políticas Educacionais, Legislação e Gestão da Educação Básica, da Faculdade Metropolitana de Porto Velho.Rondonia.
FONTE: www.famirapontes.blogspot.com .


29 abril 2011

FILME: Em nome de Deus.


Título original: (The Magdalene Sisters).
Lançamento: 2002 (Inglaterra).
Direção: Peter Mullan.
Atores: Geraldine McEwan, Anne-Marie Duff,
              Nora-Jane Noone, Dorothy Duffy.
Duração: 119 min.
Gênero: Drama.
Status: Arquivado.
Sinopse

Irlanda, década de 60. Margaret (Anne-Marie Duff) foi estuprada num casamento por seu primo. Bernardette (Nora-Jane Noone) é muito bonita e por isso representa um perigo para os homens da vizinhança. Rose (Dorothy Duffy) e Crispina (Eileen Walsh) são mães solteiras. Por causa disso essas quatro mulheres são mandadas para um convento por seus familiares, com o intento de "pagar por seus pecados". Essa punição é por tempo indeterminado, o que significa uma vida de trabalhos forçados na lavanderia do asilo católico. As internas são conhecidas como "as irmãs Magdalena". Elas são humilhadas regularmente pelas madres, que não toleram desobediência, muitas vezes usando até mesmo castigos físicos.
Eu acho que...
Muita crueldade e muitos absurdos feitos Em Nome de Deus, baseado em fatos reais...uma boa lição de conscientização para as pessoas "cegas" religiosamente, porém é um filme muito parado, se vc não se envolver com a história provavelmente irá adormecer no sofá... Porém tem um bom enredo!
Um filme que ainda mostra as praticas da Igreja Católica, advindas da Idade Média, marcadas pela intolerância, pelo machismo,pelos falsos moralismos, pela desumanidade praticadas por pessoas, que em nome de Deus justificava suas arbitrariadades... Excelente filme, vale a pena assistir.... para quem gosta de um drama comovente.
Por ser baseada em fatos reais, não deveria ter dividido tão completamente os mocinhos e os vilões da história, isso não existe, de certo aquelas mulheres sofreram, mas se também tivessem mostrado o lado das freiras notaríamos que elas estavam mais presas áquelas convenções do que as mulheres, ao menos algumas, e também se tivesse mostrado o lado das famílias notaríamos seu desespero de ter uma filha não aceita pela sociedade e que sua única salvação eram os Lares Madalena. Naquela época uma família com uma filha que se tornou mãe sem ser casada era discriminada pela sociedade, eles não eram simplesmente maus, só opitaram por uma saída viável para um problema tão grave.
Filme excelente, que toca os corações e expõe toda a hipocrisia e crueldade existentes em muitas religiões. palmas para a atriz que interpretou Crispina, pois arrebentou do início ao fim. a loucura de Crispina ao fim do filme pode levar os mais desavisados às lágrimas, enfim, um filme recomendável
So a parir de documentos como esse que podemos analisar o que representa e representou o catolicismo. Sabiamos apenas do seu comprometimento com o nazismo, sua determinacão na inquisicão so não conhecia esse novo crime contra a humanidade.
Retrata a historia de falsa moral e manipulação dos ideais da sociedade pelo "cristianismo"(que disfarçadamente ocorre até hoje).
Muito bom filme. Peter Mullan faz um filme duro, de cenas fortes e que impressiona quem assiste pela crueza das situações em que as principais personagens são submetidas. Trata-se de uma verdadeira sessão de tortura e humilhação em vários momentos, onde mais uma vez a Igreja Católica é criticada ao abusar de seu poder perante a população para fazer o que bem entender, mesmo que vá totalmente contra o que é pregado pela própria Igreja. A boa impressão do filme já começa em sua primeira cena, simplesmente magistral. Após uma belíssima cena musical, há a apresentação da primeira das protagonistas e também do motivo pelo qual ela acaba sendo levada à "Casa de Madalena". Logo em seguida há uma longa sequência onde diversos personagens conversam sobre o ocorrido em meio a música alta da festa de casamento que está ocorrendo naquele instante. O público nada ouve do que os personagens falam entre si, mas fica nítido o assunto e a gravidade dele apenas pelos olhares trocados e a própria movimentação dos personagens. Simplesmente impressionante. O filme é focado em 4 das mulheres que vivem na "Casa de Madalena", sendo que de 3 é mostrado também como elas chegaram lá. Todas as quatro têm grandes atuações e grandes momentos dentro do filme, mas duas em especial merecem destaque: Nora-Jane Noone (Bernardette) e Eileen Walsh (Crispina). Enquanto a primeira passa por uma grande transformação psicológica dentro do filme, a qual percebemos passo a passo, a segunda se destaca em cenas-chave e, também, no desfecho da trama. "Em Nome de Deus" é um grande filme, cuja trama é ainda mais impactante por ser baseada em uma história real. Impossível assisti-lo sem se revoltar com o que é visto em cena."
O filme consegue retratar a realidade das personagens de maneira sóbria, sem exageros ou "falsa delicadeza". Os personagens são apresentados como deevem ser - nem totalmente bons e nem totalmente maus... Nada de maniqueísmo!
Realmente é um bom filme. Muito bem dirigido com cenas iniciais que preveem um excelente filme. Porém, percebi um certo exagero na postura das freiras do asilo que pareciam ter vindo do inferno. Acredito que as coisas não tenham acontecido de forma tão horrível assim. É tão dramatico que só faz aumentar a indignação diante da postura da igreja católica que se mostra totalmente incoerente com o que prega. O que mais gostei foi que algumas daquelas freiras agiam daquela forma não por serem más mas sim porque foram corrompidas por aquele lugar em que viveram também. Eram frustradas. E todas aquelas moças que ali estavam naquele momento poderiam ficar assim também. Merece ser assistido.
A Irlanda (tanto o Eire como a Irlanda do Norte) são um povo maravilhoso. Os irlandeses são fabulosos, são um grande país e tem uma grande cultura. Infelizmente, o histórico de desrespeito aos direitos humanos na Irlanda é muito grande. Os irlandeses vivem um conflito fundamentalista cristão (católicos x protestantes) que já culminou em várias guerras e num histórico muito grande de atos terroristas. O desrespeito às minorias e às mulheres, o conservadorismo religioso, sublinhado por um país pobre, que enfrentou grandes períodos de fome em massa e de grande contingente de desempregados nos traz uma sociedade conflituosa, cheia de ranços, que se apega - como eu disse - ao fundamentalismo cristão, como válvula de escape (ou de escopo?) para comportamentos agressivos, repugnantes e intolerantes. O filme é imperdível: mal dá para acreditar que um filme de tão boa qualidade seja oriundo da Irlanda. Aos jovens que são "vidrados" nas bobagens de Hollywood, vai meu apelo: descubram o cinema europeu e, agora, em especial, o cinema irlandês. A película, repito, é de muito boa qualidade, a história é fantástica (e muito comovente, ás vezes, chocante pela repugnância), e, para quem ainda não acredita na importância e no alcance dos direitos humanos, que se dê a chance de assistir a essa produção. As chances do espectador de mudar de idéia é muito grande. Fica ainda a sugestão, em título de complemento, para que os cinéfilos assistam "Em nome do Pai", como Daniel Day Lewis, que trata de outros dramas correlatos dos irlandedes: terrorismo, desemprego, vadiagem, desrespeito aos direitos humanos, opressão política, imperialismo inglês, falta de justiça, conflitos religiosos. Salve a Irlanda, seu povo, suas tradições, o U2 (que as canta muito bem), Oscar Wilde, Van Diemen, Van Morrison, Francis Bacon. Salve, "Em Nome de Deus".
É um filme pedagogico! Aborda a filosofia, educação, pensamento lógico, ciencia, caso você ignore um pouco as cenas de sexo e a paixãoa ardente e o fanatismo religioso, machismo etc...
Inpactante!

19 abril 2011

O que são falácias?

"Mentiras que parecem verdades"



Na lógica e na retórica, uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.

Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, íntima, psicológica ou emotiva, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.

É importante observar que o simples fato de alguém cometer uma falácia não invalida sua argumentação. Ninguém pode dizer: "Li um livro de Rousseau, mas ele cometeu uma falácia, então todo o seu pensamento deve estar errado".

A falácia invalida imediatamente o argumento no qual ela ocorre, o que significa que só este argumento específico será descartado da argumentação, mas pode haver outros argumentos que tenham sucesso. Por exemplo, se alguém diz: "O fogo é quente e sei disto por dois motivos: 1. Ele é vermelho e, 2. Medi sua temperatura com um termômetro". Neste exemplo, foi de fato comprovado que o fogo é quente por meio do argumento 2. O argumento 1 deve ser descartado como falacioso, mas a argumentação não está de todo destruída.

Tipologia das falácias - com exemplos:

(Alguns dos nomes usados estão em latim, com a tradução ao lado.)
Usar uma afirmação com significado diferente do que seria apropriado ao contexto. Ex: "Os assassinos de crianças são desumanos. Portanto, os humanos não matam crianças".
Fazer afirmações recorrendo a autoridades sem citar a fonte. Ex: Os peritos dizem que a melhor maneira de prevenir uma guerra nuclear é estar preparado para ela.
Validar um argumento por sua beleza estética. Ex: Trudeau sabe dirigir as massas. Ele deve ter razão.
Mascarar os verdadeiros fatos. Ex: O segredo da minha força são os cabelos.
Consiste em mentir ou formular informações imprecisas. Ex: A causa da gripe é o consumo de arroz.
Construir um raciocínio com premissas contraditórias. Ex: John é maior do que Jake e Jake é maior do que Fred, enquanto Fred é maior do que John.
Acentuar uma palavra para sugerir o contrário. Ex: "Hoje, o capitão estava sóbrio". (sugerindo embriaguês)
Usar classificações para tirar conclusões. Ex: A minha gata gosta de atum porque é uma gata.
Ex: Uma maçã é um objeto vermelho e redondo.
Ex: A Terra é um pálido ponto azul no espaço.
Definir um termo usando o próprio termo que está sendo definido. Ex: A Bíblia é a Palavra de Deus porque ela diz que é.
Definir algo com termos que se contradizem. Ex: Para serem livres, submetam-se a mim.
Definir algo em termos imprecisos ou incompreensíveis. Ex: Vida é a borboleta sublime que bate suas asas dentro de nós.
Ex: As pessoas tornam-se esquizofrênicas porque as diferentes partes dos seus cérebros funcionam separadas.
Informar um argumento que não pode ser testado. Ex: Ganhei na loteria porque estava escrito no livro do destino.
Insinuação por meio de pergunta. Ex: Apóias a liberdade e o direito de andar armado?
Invalidar um argumento pela comparação com Hitler ou o nazismo. Ex: Hitler acreditava em Deus, então os crentes não devem ser boas pessoas.
Elaborar uma sussessão de conclusões que conduzem ao absurdo. Ex: Se aprovarmos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas e então começaremos a restringir todos os nossos direitos. Acabaremos por viver num estado totalitário. Portanto não devemos banir as armas automáticas.
Tenta provar algo a partir da ignorância quanto à sua validade. Ex:
    • Ninguém conseguiu provar que Deus existe; logo, ele não existe.
    • Ninguém conseguiu provar que Deus não existe; logo, ele existe.
Obter uma conclusão que nem todos concordam. Ex: A lei deve estipular um sistema de cotas nas eleições para que as mulheres possam ocupar mais cargos políticos. Os cargos são dominados por homens e não fazer algo para mudar essa situação é inaceitável. Necessitamos de uma sociedade mais igualitária.
Realizar um argumento de forma parcial e tendenciosa. Ex: O comunismo é o ideal, pois Trotsky disse que...
Recorrer à emoção para validar o argumento. Ex: Apelo ao júri para que contemple a condição do réu. Um homem sofrido que agora passa pelo transtorno de ser julgado em tribunal.
Ridicularizar um argumento como forma de derrubá-lo. Ex:
    • Se a teoria da evolução fosse verdadeira, significaria que o seu tataravô seria um gorila!
    • Realmente acreditas em Adão e Eva? É apenas mais uma lenda de um conjunto de mitos antigos, sem fundamento, escritas por homens ignorantes e machistas.
Argumentar que o novo é sempre melhor. Ex: Na filosofia, Sócrates já está ultrapassado. É melhor Sartre, pois é mais recente.
Considerar uma premissa verdadeira ou falsa conforme sua consequência desejada. Ex:
    • Se Deus existe, então temos direito à vida eterna. Cobiçamos a vida eterna. Então Deus existe.
    • Se Deus não existe, não precisamos temer punições no pós-vida. Não cobiçamos penas no pós-vida. Então Deus não existe.
Apelas ao medo para validar o argumento. Ex: Vote no candidato tal, pois o candidato adversário vai trazer a ditadura de volta.
Demonstrar uma tese partindo do princípio de que já é válida. Ex: É fato que a Bíblia é infalível, portanto todos devem buscar nela a verdade.
Associar valores morais a uma pessoa ou coisa para convencer o adversário. Ex: Uma pessoa religiosa como você não é capaz de argumentar racionalmente comigo.
Afirmar que algo é verdadeiro ou bom porque é antigo ou "sempre foi assim".
Ex: "Se o meu avô diz que Garrincha foi melhor que Pelé, deve ser verdade."
Em vez de o argumentador provar a falsidade do enunciado, ele ataca a pessoa que fez o enunciado.[1] [2]
Ex: "Se foi um burguês quem disse isso, certamente é engodo".
Tipo de falácia na qual a conclusão não se sustenta nas premissas. Há uma violação da coerência textual.
Ex: "Que nome complicado tem este futebolista. Deve jogar muita bola!"
Utilização de algum tipo de privilégio, força, poder ou ameaça para impor a conclusão.
Ex: "Acredite no que eu digo; não se esqueça de quem é que paga o seu salário"
É a tentativa de ganhar a causa por apelar a uma grande quantidade de pessoas.
"Inúmeras pessoas usam essa marca de roupa; portanto, ela possui um tecido de melhor qualidade."
Argumentação baseada no apelo a alguma autoridade reconhecida para comprovar a premissa.
Ex: "Se Aristóteles disse isto, então é verdade."
Ocorre quando uma regra geral é aplicada a um caso particular onde a regra não deveria ser aplicada.
Ex: "Se você matou alguém, deve ir para a cadeia." (não se aplica a certos casos)
  • Generalização Apressada (Falsa indução):
É o oposto do Dicto Simpliciter. Ocorre quando uma regra específica é atribuída ao caso genérico.
Ex: "Minha namorada me traiu. Logo, as mulheres tendem à traição."
É o fato de concluir que uma propriedade das partes deve ser aplicada ao todo.
Ex: "Todas as peças deste caminhão são leves; logo, o caminhão é leve."
Oposto da falácia de composição. Supõe que uma propriedade do todo é aplicada a cada parte.
Ex: "Você deve ser rico, pois estuda em um colégio de ricos."
Consiste em criar ideias reprováveis ou fracas, atribuindo-as à posição oposta.
Ex: "Deveríamos abolir todas as armas do mundo. Só assim haveria paz verdadeira." Ou ainda, "Meu adversário, por ser de um partido de esquerda, é a favor do comunismo radical, e quer retirar todas as suas posses, além de ocupar as suas casas com pessoas que você não conhece."
Consiste em aprovar ou desaprovar algo baseando-se unicamente em sua origem.
Ex: Você gosta de chocolate porque seu antepassado do século XVIII também gostava.
Consiste na declaração de vitória, servindo-se de respostas fracas ou incompletamente respondidas pelo adversário, quando efectivamente os argumentos próprios não provaram logicamente a posição.
  • Cum hoc ergo propter hoc (Falsa causa):
Afirma que apenas porque dois eventos ocorreram juntos eles estão relacionados.
Ex: "Nota-se uma maior frequência de erros de português em sala de aula desde o início das redes sociais e o uso do internetês. O advento das redes sociais vem degenerando o uso do português correto."
Consiste em dizer que, pelo simples fato de um evento ter ocorrido logo após o outro, eles têm uma relação de causa e efeito. Porém, correlação não implica causalidade.
Ex: "O Japão rendeu-se logo após a utilização das bombas atômicas por parte dos EUA. Portanto, a paz foi alcançada devido à utilização das armas nucleares."
Consiste no recurso à piedade ou a sentimentos relacionados, tais como solidariedade e compaixão, para que a conclusão seja aceita, embora a piedade não esteja relacionada com o assunto ou com a conclusão do argumento. [4] Do argumento ad misericordiam deriva o argumentum ad infantium ("Faça isso pelas crianças".") A emoção é usada para persuadir as pessoas a apoiar (ou intimidá-las a rejeitar) um argumento com base na emoção, mais do que em evidências ou razões.
  • Falácia da Pressuposição :
Consiste na inclusão de uma pressuposição que não foi previamente esclarecida como verdadeira, ou seja, na falta de uma premissa.
Ex: "Você já parou de bater na sua esposa?"
  • Ignoratio Elenchi (Conclusão sofismática):
Ou "Falácia da Conclusão Irrelevante". Consiste em utilizar argumentos que podem ser válidos para chegar a uma conclusão que não tem relação alguma com os argumentos utilizados.
Ex: "Os astronautas do Projeto Apollo eram bem preparados, todos eram excelentes aviadores e tinham boa formação acadêmica e intelectual, além de apresentar boas condições físicas. Logo, foi um processo natural os EUA ganharem a corrida espacial contra a União Soviética pois o povo americano é superior ao povo russo."
Ocorre quando as premissas usadas no argumento são ambíguas devido à má elaboração sintática.
Ex: "Venceu o Brasil a Argentina."
"Ele levou o pai ao médico em seu carro."
  • Acentuação :
É uma forma de falácia devido à mudança de significado pela entonação. O significado é mudado dependendo da ênfase das palavras.
Ex: compare: "Não devemos falar MAL dos nossos amigos." com: "Não devemos falar mal dos nossos AMIGOS".
Quando considera-se essencial o que é apenas acidental. Ex: "A maior parte dos políticos são corruptos. Então a política é corrupta."
Tomar uma exceção como regra. Ex: Se deixarmos os doentes terminais usarem heroína, devemos deixar todos usá-la.
Ignorar a existência de uma terceira causa não levada em conta nas premissas. Ex: Estamos vivendo uma fase de elevado desemprego, que é provocado por por um baixo consumo.
Apontar uma causa irrelevante. Ex: Fumar causa a poluição do ar em Edmonton. (A causa maior é a poluição industrial e dos automóveis)
Supervalorizar uma causa quando há várias, ou um sistema de causas. Ex: O acidente não teria ocorrido se não fosse a má localização do arbusto.
  • Falácias tipo "A" baseado em "B" (Outro tipo de Conclusão Sofismática) :
Ocorrem dois fatos. São colocados como similares por serem derivados ou similares a um terceiro fato.
Ex:
  1. "O Islamismo é baseado na fé."
  2. "O Cristianismo é baseado na fé."
  3. "Logo o islamismo é similar ao cristianismo."
Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:
Se A então B.
B              
Então A.
Ex: "Se há carros então há poluição. Há poluição. Logo, há carros."
Esta falácia ocorre quando se tenta construir um argumento condicional que não está nem do Modus ponens (afirmação do antecedente) nem no Modus Tollens (negação do consequente). A sua forma categórica é:
Se A então B.
Não A          
Então não B.
Ex: "Se há carros então há poluição. Não há carros. Logo, não há poluição."
Também conhecida como "falácia do branco e preto". Ocorre quando alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando de fato outras alternativas existem ou podem existir.
Ex: "Se você não está a favor de mim então está contra mim."
Provocar a vaidade do oponente para vencê-lo. Ex: Não acredito que uma pessoa culta como você acredita nesta teoria.
Desqualificar uma afirmação como absurda. Ex: João, ministro da educação, é acusado de corrupção e defende-se dizendo: "Esta acusação é um disparate".
Argumentar partindo do pressuposto de que o oponente já está comprovadamente errado. Ex:
  • Você está dizendo que a Bíblia é correta? Nem vou discutir com você, parei. Sabemos que a ciência comprovadamente explica tudo corretamente.
  • Se você não acredita que a Bíblia é infalível já perdeu o argumento, pois é óbvio que ela é.
Recorrer ao meio termo. Ex: Não temos relógio, mas alguns estão dizendo que são dez horas e outros dizem que são seis horas, então é mais acertado supor que são seis horas.
Esta falácia é a de acreditar que dinheiro é fator de estar correto. Aqueles mais ricos são os que provavelmente estão certos.
Ex: "O Barão é um homem vivido e conhece como as coisas funcionam. Se ele diz que é bom, há de ser."
Oposto ao "ad Crumenam". Esta é a falácia de assumir que apenas porque alguém é mais pobre, então é mais virtuoso e verdadeiro.
Ex: "Joãozinho é pobre e deve ter sofrido muito na vida. Se ele diz que isso é uma cilada, eu acredito."
É a aplicação da repetição constante e a crença incorreta de que quanto mais se diz algo, mais correto está.
Ex: "Se Joãozinho diz tanto que sua ex-namorada é uma mentirosa, então ela é."
  • Plurium Interrogationum :
Ocorre quando se exige uma resposta simples a uma questão complexa.
Ex: "O que faremos com esse criminoso? Matar ou prender?"
  • Red Herring :
Falácia cometida quando material irrelevante é introduzido no assunto discutido para desviar a atenção e chegar a uma conclusão diferente.
Ex: "Será que o palhaço é o assassino? No ano passado um palhaço matou uma criança."
  • Reificação :
Ocorre quando um conceito abstrato é tratado como coisa concreta.
Considerar um efeito como uma causa. Ex: A propagação da SIDA foi provocada pela educação sexual.
Ex: "A tristeza de Joãozinho é a culpada por tudo."
Falácia do "mas você também". Ocorre quando uma ação se torna aceitável pois outra pessoa também a cometeu.[5]
Ex:
  1. "Você está sendo abusivo."
  2. "E daí? Você também está."
Quando o argumentador transfere ao seu opositor a responsabilidade de comprovar o argumento contrário, eximindo-se de provar a base do seu argumento. Ex:
  • "Deus não existe, porque ninguém conseguiu provar que ele existe."
  • "Deus existe, porque ninguém conseguiu provar que ele não existe."
  • Argumentum verbosium (prova por verbosidade):
Tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material: superficialmente o argumento parece plausível e bem pesquisado, mas é tão trabalhoso desembaraçar e verificar cada fato comprobatório, que pode acabar por ser aceite sem ser contestado.

Referências

  1. Britannica (em Inglês). Página visitada em 03/05/2009.
  2. Dicionário escolar de filosofia - falácia ad hominem. Página visitada em 03/05/2009.
  3. Introduction to Logic Argumentum ad Misericordiam.
  4. Logical Fallacies and the Art of Debate
  5. Galilean library - Introducing Philosophy 16: A Guide to Fallacies (em Inglês). Página visitada em 03/05/2009