' '' FILME: Em nome de Deus. | PROF VAL BARRETO - CANDIDATA A VEREADORA DE PORTO VELHO!

29 abril 2011

FILME: Em nome de Deus.


Título original: (The Magdalene Sisters).
Lançamento: 2002 (Inglaterra).
Direção: Peter Mullan.
Atores: Geraldine McEwan, Anne-Marie Duff,
              Nora-Jane Noone, Dorothy Duffy.
Duração: 119 min.
Gênero: Drama.
Status: Arquivado.
Sinopse

Irlanda, década de 60. Margaret (Anne-Marie Duff) foi estuprada num casamento por seu primo. Bernardette (Nora-Jane Noone) é muito bonita e por isso representa um perigo para os homens da vizinhança. Rose (Dorothy Duffy) e Crispina (Eileen Walsh) são mães solteiras. Por causa disso essas quatro mulheres são mandadas para um convento por seus familiares, com o intento de "pagar por seus pecados". Essa punição é por tempo indeterminado, o que significa uma vida de trabalhos forçados na lavanderia do asilo católico. As internas são conhecidas como "as irmãs Magdalena". Elas são humilhadas regularmente pelas madres, que não toleram desobediência, muitas vezes usando até mesmo castigos físicos.
Eu acho que...
Muita crueldade e muitos absurdos feitos Em Nome de Deus, baseado em fatos reais...uma boa lição de conscientização para as pessoas "cegas" religiosamente, porém é um filme muito parado, se vc não se envolver com a história provavelmente irá adormecer no sofá... Porém tem um bom enredo!
Um filme que ainda mostra as praticas da Igreja Católica, advindas da Idade Média, marcadas pela intolerância, pelo machismo,pelos falsos moralismos, pela desumanidade praticadas por pessoas, que em nome de Deus justificava suas arbitrariadades... Excelente filme, vale a pena assistir.... para quem gosta de um drama comovente.
Por ser baseada em fatos reais, não deveria ter dividido tão completamente os mocinhos e os vilões da história, isso não existe, de certo aquelas mulheres sofreram, mas se também tivessem mostrado o lado das freiras notaríamos que elas estavam mais presas áquelas convenções do que as mulheres, ao menos algumas, e também se tivesse mostrado o lado das famílias notaríamos seu desespero de ter uma filha não aceita pela sociedade e que sua única salvação eram os Lares Madalena. Naquela época uma família com uma filha que se tornou mãe sem ser casada era discriminada pela sociedade, eles não eram simplesmente maus, só opitaram por uma saída viável para um problema tão grave.
Filme excelente, que toca os corações e expõe toda a hipocrisia e crueldade existentes em muitas religiões. palmas para a atriz que interpretou Crispina, pois arrebentou do início ao fim. a loucura de Crispina ao fim do filme pode levar os mais desavisados às lágrimas, enfim, um filme recomendável
So a parir de documentos como esse que podemos analisar o que representa e representou o catolicismo. Sabiamos apenas do seu comprometimento com o nazismo, sua determinacão na inquisicão so não conhecia esse novo crime contra a humanidade.
Retrata a historia de falsa moral e manipulação dos ideais da sociedade pelo "cristianismo"(que disfarçadamente ocorre até hoje).
Muito bom filme. Peter Mullan faz um filme duro, de cenas fortes e que impressiona quem assiste pela crueza das situações em que as principais personagens são submetidas. Trata-se de uma verdadeira sessão de tortura e humilhação em vários momentos, onde mais uma vez a Igreja Católica é criticada ao abusar de seu poder perante a população para fazer o que bem entender, mesmo que vá totalmente contra o que é pregado pela própria Igreja. A boa impressão do filme já começa em sua primeira cena, simplesmente magistral. Após uma belíssima cena musical, há a apresentação da primeira das protagonistas e também do motivo pelo qual ela acaba sendo levada à "Casa de Madalena". Logo em seguida há uma longa sequência onde diversos personagens conversam sobre o ocorrido em meio a música alta da festa de casamento que está ocorrendo naquele instante. O público nada ouve do que os personagens falam entre si, mas fica nítido o assunto e a gravidade dele apenas pelos olhares trocados e a própria movimentação dos personagens. Simplesmente impressionante. O filme é focado em 4 das mulheres que vivem na "Casa de Madalena", sendo que de 3 é mostrado também como elas chegaram lá. Todas as quatro têm grandes atuações e grandes momentos dentro do filme, mas duas em especial merecem destaque: Nora-Jane Noone (Bernardette) e Eileen Walsh (Crispina). Enquanto a primeira passa por uma grande transformação psicológica dentro do filme, a qual percebemos passo a passo, a segunda se destaca em cenas-chave e, também, no desfecho da trama. "Em Nome de Deus" é um grande filme, cuja trama é ainda mais impactante por ser baseada em uma história real. Impossível assisti-lo sem se revoltar com o que é visto em cena."
O filme consegue retratar a realidade das personagens de maneira sóbria, sem exageros ou "falsa delicadeza". Os personagens são apresentados como deevem ser - nem totalmente bons e nem totalmente maus... Nada de maniqueísmo!
Realmente é um bom filme. Muito bem dirigido com cenas iniciais que preveem um excelente filme. Porém, percebi um certo exagero na postura das freiras do asilo que pareciam ter vindo do inferno. Acredito que as coisas não tenham acontecido de forma tão horrível assim. É tão dramatico que só faz aumentar a indignação diante da postura da igreja católica que se mostra totalmente incoerente com o que prega. O que mais gostei foi que algumas daquelas freiras agiam daquela forma não por serem más mas sim porque foram corrompidas por aquele lugar em que viveram também. Eram frustradas. E todas aquelas moças que ali estavam naquele momento poderiam ficar assim também. Merece ser assistido.
A Irlanda (tanto o Eire como a Irlanda do Norte) são um povo maravilhoso. Os irlandeses são fabulosos, são um grande país e tem uma grande cultura. Infelizmente, o histórico de desrespeito aos direitos humanos na Irlanda é muito grande. Os irlandeses vivem um conflito fundamentalista cristão (católicos x protestantes) que já culminou em várias guerras e num histórico muito grande de atos terroristas. O desrespeito às minorias e às mulheres, o conservadorismo religioso, sublinhado por um país pobre, que enfrentou grandes períodos de fome em massa e de grande contingente de desempregados nos traz uma sociedade conflituosa, cheia de ranços, que se apega - como eu disse - ao fundamentalismo cristão, como válvula de escape (ou de escopo?) para comportamentos agressivos, repugnantes e intolerantes. O filme é imperdível: mal dá para acreditar que um filme de tão boa qualidade seja oriundo da Irlanda. Aos jovens que são "vidrados" nas bobagens de Hollywood, vai meu apelo: descubram o cinema europeu e, agora, em especial, o cinema irlandês. A película, repito, é de muito boa qualidade, a história é fantástica (e muito comovente, ás vezes, chocante pela repugnância), e, para quem ainda não acredita na importância e no alcance dos direitos humanos, que se dê a chance de assistir a essa produção. As chances do espectador de mudar de idéia é muito grande. Fica ainda a sugestão, em título de complemento, para que os cinéfilos assistam "Em nome do Pai", como Daniel Day Lewis, que trata de outros dramas correlatos dos irlandedes: terrorismo, desemprego, vadiagem, desrespeito aos direitos humanos, opressão política, imperialismo inglês, falta de justiça, conflitos religiosos. Salve a Irlanda, seu povo, suas tradições, o U2 (que as canta muito bem), Oscar Wilde, Van Diemen, Van Morrison, Francis Bacon. Salve, "Em Nome de Deus".
É um filme pedagogico! Aborda a filosofia, educação, pensamento lógico, ciencia, caso você ignore um pouco as cenas de sexo e a paixãoa ardente e o fanatismo religioso, machismo etc...
Inpactante!

2 Comentários - Comente!

Amazilia lactea 7/03/2011
Este comentário foi removido pelo autor.
Amazilia lactea 7/03/2011

Gente, essa imagem postada não é do Magdalene Sisters não!!! É do Stealing Heaven (diretor Clive Donner, 1988), também com o nome "Em nome de Deus", mas é um romance. O Magdalene Sisters é com a Nora-Jane Noone na capa.

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