' '' ' PROF VAL BARRETO - CANDIDATA A VEREADORA DE PORTO VELHO!: maio 2011

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Val Barreto, saiba mais sobre ela: "Professora, servidora pública municipal, pedagoga formada na Faculdade Metropolitana de Porto Velho, especialista em Educação/Supervisão, jornalista, escritora, militante da educação e uma das idealizadoras do movimento SALVE O IPAM. "

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O cidadania busca de forma coerente concretizar– os ideais democráticos da cidadania plena e da justiça social. "com novos modelos e soluções para a urgente melhoria das condições de vida do povo brasileiro. "

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17 maio 2011

Pedagogia e Letras se integram ao projeto de extensão das atividades acadêmicas.








Através do curso de Educação Física, e com a parceria da Fimca, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, no próximo mês de abril serão iniciadas as atividades de artes marciais, na modalidade Karatê, para crianças com idades entre 6 e 15 anos que residem no entorno da Faculdade Metropolitana, bairro Jardim Eldorado. O projeto é uma extensão das atividades acadêmicas e pretende atender a comunidade com ações de cunho social, educacional e saúde. Pois, de acordo com o vice-diretor da Metropolitana, professor Gilmar dos Santos, também integram o projeto de extensão os cursos de Pedagogia e Letras.
Durante a noite de terça-feira (29), pais de crianças que vão participar do curso de Karatê, como também professores e acadêmicos que coordenam as atividades, realizaram a última reunião antes das aulas, propriamente. Na ocasião, foram esclarecidas dúvidas e repassadas as recomendações de praxe. Segundo o vice-diretor da Metropolitana, Gilmar dos Santos, agora as crianças só dependem de algumas avaliações médicas, desenvolvidas pelo curso de Medicina da Fimca, para posteriormente iniciarem o curso.
O vice-diretor da Metropolitana também destacou, na oportunidade da reunião, que as crianças vão receber todo o apoio que precisam da área médica, fruto da parceria com a Fimca. Ele também esclareceu que esse projeto de extensão da Metropolitana objetiva inserir o acadêmico no contexto e realidade social regional. “A instituição tem preocupações com as pessoas que estão neste entorno. De certa forma, estamos contribuindo com alguns benefícios para que elas usufruam de melhor qualidade de vida”, explica Gilmar dos Santos.
Sobre o projeto Gilmar dos Santos também destacou que a faculdade pretende estreitar e fomentar laços, colocando a serviço da comunidade uma série de atividades que serão desenvolvidas com o apoio de sua moderna estrutura e ao mesmo tempo oferecer aos acadêmicos um rico campo de estágio e pesquisas.
O projeto prevê o desenvolvimento de atividades sócio-educativas e de desportiva, além do acompanhamento no crescimento e desenvolvimento dos escolares na faixa etária de 10 a 15 anos, devidamente matriculados nas escolas públicas dos bairros próximos à faculdade. “Assim, a faculdade amplia suas ações sociais. A proposta desse foco de investimento institucional é criar um espaço de intervenção junto à comunidade vinculado à construção da formação de futuros profissionais”, disse o vice-diretor da Faculdade Metropolitana, professor Gilmar dos Santos.

Reformas e Planos educacionais é discutido por acadêmicos de Pedagogia

Foto: Acadêmicos assistindo à apresentação do grupo



Acadêmicos do 2º período de Pedagogia, da Faculdade Metropolitana de Porto Velho, Rondônia debatem diversos aspectos das reformas educacionais e planos de ensino, através de apresentação pela disciplina de Políticas Públicas e legislação educacional ministrada pelo professor Famir Apontes.

Os acadêmicos Fabrício Miranda, Ruti Antunes, Natália Cristine, e Pabllo Delfino deram ênfase a diversos pontos como:

-  Período Jesuítico;
- Reformas de 1930;
- Manifesto dos pioneiros;
- Reformas de Capanema;
- A reforma de 1934;
- A reforma de 1971;
- Planos educacionais;
- Pós graduação em pesquisa;
- Plano decenal;

O grupo mostrou um grande domínio do assunto e após síntese dos tópicos citados acima, elaborou questões sobra a apresentação, com o intuito obter uma verificação de aprendizagem dos demais acadêmicos. A apresentação ocorreu dia 16 de Maio de 2011.

Veja mais imagens:



Foto: Professor Famir Apontes, Ruti Antunes, Fabrício Miranda e Pablo Delfino.



 Foto: Pabllo defendendo um dos temas discutidos na noite



 Foto: Pabllo e Fabrício.










15 maio 2011

DINÂMICA SOCIALIZADORA ("VESTINDO A CAMISA!")











Não esqueçam nunca de trazer ao Espaço Escolar,antes de tudo: INTERAÇÃO,ALEGRIA E MUITA AFETIVIDADE! Sem esses elementos, a Prática da Coordenação Pedagógica torna-se evasiva e desprovida de Significação Cultural! 



Técnica adaptada do Livro: “Dinâmicas Pedagógicas”, Marie Bourget. 

Objetivos: 

Discutir os Modelos de atenção á Educação em âmbito Nacional; 
Refletir a Vigilância á Educação, como Modelo Assistencial para a promoção da Qualidade de Vida! 
Fomentar a discussão sobre a Prevenção de problemas comuns ao âmbito escolar, tais como: 
Distúrbios de Aprendizagem, Assédio Moral aos Funcionários da Educação como um todo,Bullyng, Hiperatividade, Dislexia, Violência, Evasão escolar, Sexualidade, Drogas, dentre tantos outros... 
Repensar a qualidade do Ensino Brasileiro, enquanto Promotor da Formação Intelectual ao Cidadão. 
Nº de Participantes: Indefinido 
Duração: 60 a 90 minutos 
Materiais necessários: 
Papel colorido, Cami (Cores claras), Canetas. 

Preparo do Material: 

Você deverá recortar camisas em Cami.As camisas deverão corresponder ao número de participantes.Se desejar trabalhar em grupos. Faça camisas de cores diferentes,sendo uma cor,para cada grupo(10 pessoas aproximadamente),ou seja,10 camisas de cada cor. 
Observação! 
É importante que as camisas sejam cortadas previamente! Leve-as já prontas! 
Desenvolvimento da Técnica: 
Distribuir uma camisa para cada participante. Motive o Grupo, para que participem desta Dinâmica!Oriente-os informando-lhes que deverão escrever na sua camisa um “Slogan”, uma mensagem que gostaria de compartilhar com todos, já que “Vestiu a Camisa!” 
O Coordenador ou facilitador da Dinâmica atribui um tema para Discussão e solicita que cada participante escreva o “Slogan”. Após o trabalho individual, formam-se os grupos, conforme a cor da camisa. Neles, fazemos a Leitura dos Trabalhos individuais e coletivamente e construímos um único conceito em relação ao Tema, que representará a síntese das idéias individuais. 
Em Plenária, cada membro do grupo apresenta o próprio “Slogan” e o produto do grupo, relatando as facilidades e dificuldades durante o processo. 

O Facilitador faz a Sistematização, aproveitando as contribuições individuais e também dos grupos, conduzindo as discussões para atender aos objetivos propostos. 
Esta Dinâmica é excelente para Reflexão de início de Ano Letivo, ou para Jornadas Pedagógicas! 







50 DICAS PARA ADMINISTRAÇÃO DA HIPERATIVIDADE NA SALA DE AULA





Dos inúmeros problemas que um professor tem para administrar na sala de aula, sem dúvida um dos mais delicados é quando ele percebe que um aluno sofre de transtorno de hiperatividade.

Estudos dão conta que a hiperatividade pode afetar pessoas de todas as faixas etárias, porém, há uma prevalência em crianças em fase escolar.

Os principais sintomas apresentam-se em três grandes áreas: a da atenção, controle da atividade motora e dos impulsos.

Em 1992, os psicólogos Edward M. Hallowell e John Ratey apresentaram um documento com 50 dicas de como lidar com aluno que sofre de transtorno de hiperatividade.

O texto é de grande valia e merece ser lido na integra por médicos, coordenadores, educadores e os pais que têm um filho nesta situação.

50 dicas para administração da Hiperatividade em Sala de Aula


Elaborado por: Edward M. Hallowell & John J. Ratey em 1992
CH ADD National Office 499, Northwest 70 th Avenue, suite 101 Plantation, Florida 33317 (0800) 233 40-50 Internet: http://www.chadd.org
Tradução: Luiz Henrique (031) 411 50-57 Cleber Canabrava Amaral


Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem: não existe apenas uma única síndrome de Hiperatividade, mas muitas; que a hiperatividade raramente ocorre de uma forma “pura” mas, ao contrário, normalmente apresenta-se ligada a muitos outros problemas como dificuldade de aprendizado ou mau humor; que HIPERATIVIDADE muda conforme o clima, é inconstante e imprevisível; e que o tratamento para HIPERATIVIDADE, a respeito de ser claramente esclarecido em vários livros, representa uma dura missão de trabalho e devoção. Não há uma solução fácil para administrar HIPERATIVIDADE na sala de aula ou em casa. Depois de tudo feito, a eficácia de qualquer tratamento deste problema na escola depende do conhecimento e da persistência da escola e do professor. Aqui apresentamos algumas dicas para o trato de crianças com HIPERATIVIDADE na escola. 

As sugestões a seguir visam o professor na sala de aula para crianças de qualquer idade. Algumas sugestões vão ser evidentemente mais adequadas às crianças menores, outras às mais velhas mas, em termos de estrutura, educação e encorajamento, são pertinentes a qualquer um.

01 – Antes de tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é HIPERATIVIDADE. Definitivamente não é tarefa dos professores diagnosticar a HIPERATIVIDADE, mas você pode e deve questionar. Especificamente tenha certeza de alguém tenha testado a audição e a visão da criança recentemente e tenha certeza também de que outros problemas médicos tenham sido resolvidos. Tenha certeza de que uma avaliação adequada foi feita. Continue questionando até que se sinta convencido. A responsabilidade disso tudo é dos pais e não dos professores, mas o professor pode contribuir para o processo.

02 – Segundo, prepare-se para suportar. Ser uma professora na sala de aula onde há duas ou três crianças com HIPERATIVIDADE pode ser extremamente cansativo. Tenha certeza de que você pode tem o apoio da escola e dos pais. Tenha certeza de que há uma pessoa com conhecimento á qual você possa consultar quando tiver um problema (pedagogo, psicólogo infantil, assistente social, psicólogo da escola ou pediatra), mas a formação da pessoa não é realmente importante. O que importa é que ele ou ela conheça muito sobre HIPERATIVIDADE, conheça os recursos de uma sala de aula e possa falar com clareza. Tenha certeza de que os pais estão trabalhando com você. Tenha certeza de que os colegas podem ajudar você.

03 – Conheça seus limites. Não tenha medo de pedir ajuda. Você, como professor, não pode querer ser uma especialista em HIPERATIVIDADE. Você deve sentir-se confortável em pedir ajuda quando achar necessário.

04 – PERGUNTE À CRIANÇA O QUE PODE AJUDAR Estas crianças são sempre muito intuitivas. elas sabem dizer a forma mais fácil de aprender, se você perguntar. Elas ficam normalmente temerosas em oferecer informação voluntariamente porque isto pode ser algo muito ousado ou extravagante. Mas tente o sentar sozinho com a criança e perguntar a ela como ela pode aprender melhor. O melhor especialista para dizer como a criança aprende é a própria criança. É assustadora a freqüência com que suas opiniões são ignoradas ou não são solicitadas. Além do mais, especialmente com crianças mais velhas, tenha certeza de que ela entende o que é HIPERATIVIDADE. Isto vai ajudar muito a vocês dois.

05 – Lembre-se de que as crianças com HIPERATIVIDADE necessitam de estruturação. Elas precisam estruturar o ambiente externo, já que não podem se estruturar internamente por isso mesmos. Faça listas. Crianças com HIPERATIVIDADE se beneficiam enormemente quando têm uma tabela ou lista para consultar quando se perdem no que estão fazendo. Elas necessitam de algo para fazê-las lembrar das coisas. Eles necessitam de previsões. Eles necessitam de repetições. Elas necessitam de diretrizes. Elas precisam de limites. Elas precisam de organização.

06 – LEMBRE-SE DA PARTE EMOCIONAL DO APRENDIZADO Estas crianças necessitam de um apoio especial para encontrar prazer na sala de aula. Domínio ao invés de falhas e frustrações. Excitação ao invés de tédio e medo. É essencial prestar atenção ás emoções envolvidas no processo de aprendizagem.

07 – Estabeleça regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. As crianças se sentirão seguras sabendo o que é esperado delas.

08 – Repita as diretrizes. Escreva as diretrizes. Fale das diretrizes. Repita as diretrizes. Pessoas com HIPERATIVIDADE necessitam ouvir as coisas mais de uma vez.

09 – Olhe sempre nos olhos. Você pode “trazer de volta” uma criança HIPERATIVIDADE através dos olhos nos olhos. Faça isto sempre. Um olhar pode tirar uma criança do seu devaneio ou dar-lhe liberdade para fazer uma pergunta ou apenas dar-lhe segurança silenciosamente.

10 – Na sala de aula coloque a criança sentada próxima à sua mesa ou próxima de onde você fica a maior parte do tempo. Isto ajuda a evitar a distração que prejudica tanto estas crianças.

11 – Estabeleça limites, fronteiras. Isto deve ser devagar e com calma, não de modo punitivo. Faça isto consistentemente, previamente, imediatamente e honestamente. Não seja complicado, falando sem parar. Estas discussões longas são apenas diversão. Seja firme.

12 – Preveja o máximo que puder. Coloque o plano no quadro ou na mesa da criança. Fale dele frequentemente. Se você for alterá-lo, como fazem os melhores professores, faça muitos avisos e prepare a criança. Alterações e mudanças sem aviso prévio são muito difíceis para estas crianças. Elas perdem a noção das coisas. Tenha um cuidado especial e prepare as mudanças com a maior antecedência possível. Avise o que vai acontecer e repita os avisos à medida que a hora for se aproximando.

13 – Tente ajudar às crianças a fazerem a própria programação para depois da aula, esforçando-se para evitar um dos maiores problemas do HIPERATIVIDADE: a procrastinação.

14 – Elimine ou reduza a freqüência dos testes de tempo. Não há grande valor educacional nos testes de tempo e eles definitivamente não possibilitam às crianças HIPERATIVIDADE mostrarem o que sabem.

15 – Propicie uma espécie de válvula de escape como, por exemplo, sair da sala de aula por alguns instantes. Se isto puder ser feito dentro das regras da escola, poderá permitir à criança deixar a sala de aula ao invés de se desligar dela e, fazendo isto, começa a aprender importantes meios de auto-observação automonitoramento.

16 – Procure a qualidade ao invés de quantidade dos deveres de casa. Crianças HIPERATIVIDADE frequentemente necessitam de uma carga reduzida. Enquanto estão aprendendo os conceitos, elas devem ser livres. Elas vão utilizar o mesmo tempo de estudo e não vão produzir nem mais nem menos do que elas podem.

17 – Monitore o progresso frequentemente. Crianças HIPERATIVIDADE se beneficiam enormemente com o freqüente retorno do seu resultado. Isto ajuda a mantê-los na linha, possibilita a eles saber o que é esperado e se eles estão atingindo as suas metas, e pode ser muito encorajador.

18 – Divida as grandes tarefas em tarefas menores. Esta é uma das mais importantes técnicas de ensino das crianças HIPERATIVIDADE. Grandes tarefas abafam rapidamente as crianças e elas recuam a uma resposta emocional do tipo eu nunca vou ser capaz de fazer isto. Através da divisão de tarefas em tarefas mais simples, cada parte pequena o suficiente para ser facilmente trabalhada, a criança foge da sensação de abafado. Em geral estas crianças podem fazer muito mais do que elas pensam. Pela divisão de tarefas o professor pode permitir à criança que demonstre a si mesma a sua capacidade. Com as crianças menores isto pode ajudar muito a evitar acessos de fúria pela frustração antecipada. E com os mais velhos, pode ajudar as atitudes provocadoras que elas têm frequentemente. E isto vai ajudar de muitas outras maneiras também. Você deve fazer isto durante todo o tempo.

19 – Permita-se brincar, divertir. Seja extravagante, não seja normal. Faça do seu dia uma novidade. Crianças HIPERATIVIDADE adoram novidades. Elas respondem às novidades com entusiasmo. Isto ajuda a manter a atenção – tanto a delas quanto a sua. Estas crianças são cheias de vida, elas adoram brincar. E acima de tudo, elas detestam ser molestadas. Muitos dos tratamentos para elas envolvem coisas chatas como estruturas, programas, listas e regras. Você deve mostrar a elas que estas coisas não estão necessariamente ligadas às pessoas, professores ou aulas chatas. Se você, às vezes, se fizer de bobo poderá ajudar muito.

20 – Novamente, cuidado com a superestimulação. Como um barro de vaso no forno, a criança pode ser queimada. Você tem que estar preparado para reduzir o calor. A melhor maneira de lidar com os caos na sala de aula é, em primeiro lugar, a prevenção.

21 – Esforce-se e não se dê satisfeito, tanto quanto puder. Estas crianças convivem com o fracasso, e precisam de tudo de positivo que você puder oferecer. O fracasso não pode ser superenfatizado: estas crianças precisam e se beneficiam com os elogios. Elas adoram o encorajamento. Elas absorvem e crescem com isto. E sem isto elas retrocedem e murcham. Frequentemente o mais devastador aspecto da HIPERATIVIDADE não é HIPERATIVIDADE propriamente dita e sim o prejuízo à auto-estima. Então, alimente estas crianças com encorajamento e elogios.

22 – A memória é frequentemente um problema para eles. Ensine a eles pequenas coisas como neumônicos, cartão de lembretes, etc. Eles normalmente têm problemas com o que Mel Levine chama de Memória do Trabalho Ativa, o espaço disponível no quadro da sua mente, por assim dizer. Qualquer coisa que você inventar – rimas, códigos, dicas – pode ajudar muito a aumentar a memória.

23 – Use resumos. Ensine resumido. Ensine sem profundidade. Estas técnicas não são fáceis para crianças HIPERATIVIDADE, mas, uma vez aprendidas, podem ajudar muito as crianças a estruturar e moldar o que está sendo ensinado, do jeito que é ensinado. Isto vai ajudar a dar à criança o sentimento de domínio durante o processo de aprendizagem, que é o que elas precisam, e não a pobre sensação de futilidade que muitas vezes definem a emoção do processo de aprendizagem destas crianças.

24 – Avise sobre o que vai falar antes de falar. Fale. Então fale sobre o que já falou. Já que muitas crianças com HIPERATIVIDADE aprendem melhor visualmente do que pela voz, se você puder escrever o que será falado e como será falado, isto poderá ser de muita ajuda. Este tipo de estruturação põe as idéias no lugar.

25 – Simplifique as instruções. Simplifique as opções. Simplifique a programação. O palavreado mais simples será mais facilmente compreendido. E use uma linguagem colorida. Assim como as cores, a linguagem colorida prende atenção.

26 – Acostume-se a dar retorno, o que vai ajudar a criança a se tornar auto-observadora. Crianças com HIPERATIVIDADE tendem a não ser auto-observadora. Elas normalmente não têm idéia de como vão ou como têm se comportado. Tente informá-las de modo construtivo. Faça perguntas como: Você sabe o que fez? ou Como você acha que poderia ter dito isto de maneira diferente? ou Você acha que aquela menina ficou triste quando você disse o que disse?. Faça perguntas que promovam a auto-observação.

27 – Mostre as expectativas explicitamente.

28 – Um sistema de pontos é uma possibilidade de mudar parte do comportamento (sistema de recompensa para as crianças menores). Crianças com HIPERATIVIDADE respondem muito bem às recompensas e incentivos. Muitas delas são pequenos empreendedores.

29 – Se a crianças parece ter problemas com as dicas sociais – linguagem do corpo, tom de voz, etc – tente discretamente oferecer sinais específicos e explícitos, como uma espécie de treinamento social. Por exemplo, diga antes de contar a sua história, procure ouvir primeiro a de outros ou olhe para a pessoa enquanto ela está falando. Muitas crianças com HIPERATIVIDADE são vistas como indiferentes ou egocêntricas, quando de fato elas apenas não aprenderam a interagir. Esta habilidade não vem naturalmente em todas as crianças, mas pode ser ensinada ou treinada.

30 – Aplique testes de habilidades.

31 – Faça a criança se sentir envolvida nas coisas. Isto vai motivá-la e a motivação ajuda o HIPERATIVIDADE.

32 – Separe pares ou trios ou até mesmo grupos inteiros de crianças que não se dão bem juntas. Você deverá fazer muitos arranjos.

33 – Fique atento à integração. Estas crianças precisam se sentir enturmadas, integradas. Tão logo se sintam enturmadas, se sentirão motivadas e ficarão mais sintonizadas.

34 – Sempre que possível, devolva as responsabilidades à criança.

35 – Experimente um caderno escola – casa – escola. Isto pode contribuir realmente para a comunicação pais – professores e evitar reuniões de crises. Isto ajuda ainda o freqüente retorno de informação que a criança precisa.

36 – Tente utilizar relatórios diários de avaliação.

37 – Incentive uma estrutura do tipo auto-avaliação. Troca de idéias depois da aula pode ajudar. Utilize também os intervalos de aula.

38 – Prepare-se para imprevistos. Estas crianças necessitam saber com antecedência o que vai acontecer, de modo que elas possam se preparar. Se elas, de repente, se encontram num imprevisto, isto pode evitar excitação e inquietos.

39 – Elogios, firmeza, aprovação, encorajamento e suprimento de sentimentos positivos.

40 – Com as crianças mais velhas, faça com que escrevam pequenas notas para eles mesmos, para lembrá-los das coisas. Essencialmente, eles anotam não apenas o que é dito a eles mais também o que eles pensam. Isto pode ajudá-los a ouvir melhor.

41 – Escrever à mão às vezes é muito difícil paras estas crianças. Desenvolva alternativas. Ensine como utilizar teclados. Faça ditados. Aplique testes orais.

42 – Seja como um maestro: tenha a atenção da orquestra antes de começar. Você pode utilizar do silêncio ou bater o seu giz ou régua para fazer isto. Mantenha a turma atenta, apontando diferentes partes da sala como se precisasse da ajuda deles.

43 – Sempre que possível, prepare para que cada aluno tenha um companheiro de estudo para cada tema, se possível com o número do telefone (adaptado de Gary Smith).

44 – Explique e dê o tratamento normal a fim de evitar um estigma.

45 – Reuna com os pais frequentemente. Evite o velho sistema de se reunir apenas para resolver crises ou problemas.

46 – Incentive a leitura em voz alta em casa. Ler em voz alta na sala de aula tanto quanto for possível. Faça a criança recontar estórias. Ajude a criança a falar por tópicos.

47 – Repetir, repetir, repetir.

48 – Exercícios físicos. Um dos melhores tratamentos para HIPERATIVIDADE, adultos ou crianças, é o exercício físico. Exercícios pesados, de preferência. Ginastica ajuda a liberar o excesso de energia, ajuda a concentrar a atenção, estimula certos hormônios e neurônios que são benéficos. E ainda é divertido. Assegure-se de que o exercício seja realmente divertido, porque deste modo a criança continuará fazendo para o resto da vida.

49 – Com os mais velhos a preparação para a aula deve ser feita antes de entrar na sala. A melhor idéia é que a criança já saiba o que vai ser discutido em um certo dia e o material que provavelmente será utilizado.

50 – Esteja sempre atento às dicas do momento. Estas crianças são muitos mais talentosas e artísticas do que parecem. Elas são cheias de criatividade, alegria, espontaneidade e bom humor. Elas tendem a ser resistentes, sempre agarradas ao passado. Elas tendem a ser generosas de espírito, felizes de poder ajudar alguém. Elas normalmente têm algo especial que engrandece qualquer coisa em que estão envolvidas. Lembre-se de que no meio do barulho existe uma sinfonia, uma sinfonia que precisa ser escrita.


FONTE: 
http://www.rota83.com/educacao-comportamento/50-dicas-para-lidar-com-a-hiperatividade-na-sala-de-aula.


Conhecendo Porto Velho e sua cultura através dos acadêmicos do 3º período de Pedagogia.





Os acadêmicos do terceiro período do Curso de Pedagogia da Faculdade Metropolitana, sob a orientação da professora Carmedina Fonseca, desenvolvem o Projeto Conhecendo Porto Velho e a sua Cultura. Dando continuidade às ações do projeto, realizaram no dia 10 de abril, no período da manhã, uma visita ao Centro de Cultura Ivan Marrocos, onde houve uma conversa informal com a artista plástica Rita Queiroz, ícone da cultura de Porto Velho. De lá, seguiram para o prédio da UNIR-Centro, onde funciona a Reitoria da Universidade Federal de Rondônia, e depois visitaram ainda o Espaço Cultural e o Palácio do Governo.
Segundo o Professor Gilmar dos Santos, vice diretor da instituição, a iniciativa vem ao encontro da proposta  acadêmica da Faculdade Metropolitana, de incentivar a integração dos seus acadêmicos com a comunidade. “O projeto faz exatamente isso, ao proporcionar aos alunos a possibilidade de visitar e conhecer vários pontos históricos da cidade, como por exemplo a Catedral de Porto Velho, com sua arquitetura e pinturas barrocas”, acrescentou.
Na Catedral do Sagrado Coração de Jesus os acadêmicos e a professora foram recepcionados pelo arcebispo de Porto Velho, Dom Moacyr Grechi,  que respondeu todas as perguntas e questionamentos sobre a Catedral, sua história, sua arte, as reformas e modificações que já sofreu em relação ao seu projeto original..
Como todos os semestres, a aula de campo também passou pelo Cai N’água, terminando com um bom café da manhã regional no Mercado Municipal, ponto histórico e turístico de Porto Velho, recentemente reformado.
Segundo a professora Carmedina Fonseca, o projeto faz parte das atividades de extensão do componente curricular de Fundamentos e Metodologia de História e Geografia.
Vejam as fotos.






































13 maio 2011

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA


A história resulta da necessidade de reconstituir o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo, por meio da seleção( e da reconstrução) dos fatos considerados relevantes e que serão interpretados a partir de métodos diversos. A preservação da memória, porém, não foi idêntica ao longo do tempo, tendo variado conforme a cultura.

AS ANTIGAS CONCEPÇÕES DE HISTÓRIA

                     Para os povos tribais: o passado está relacionado com as origens dos tempos sagrados em que os deuses realizavam seus feitos extraordinários.

                     Sociedades mais complexas: os feitos dos antepassados passaram a ser registrados através do relato oral, mas ainda na dependência da proteção ou ira dos deuses. Exemplo: poeta grego Homero (séc.IX a.C), com as obras Ilíada e a Odisséia.

                     Séc.VI a.C: Surge a filosofia na colônia grega Jônia (atual Turquia), como uma maneira reflexiva de pensar o mundo, que rejeita a prevalência religiosa do mito e admite a pluralidade de interpretações racionais sobre a realidade. Permanece a visão estática do mundo e a concepção essencialista do ser humano, durante toda a Idade Antiga e Média, que não garantia o status de ciência, sendo vista portanto como uma forma menor de retórica destituída  de rigor e na qual, segundo alguns, eram feitas concessões demais à imaginação no relato dos fatos.  Esse gosto pelo permanente revela-se também na concepção dos filósofos Platão e Aristóteles (séc. IV a.C).

                     Heródoto de Halicarnasso: Ousou abordar a mudança, o tempo, procurando descrever os fatos, de modo que os grandes eventos gloriosos e extraordinários não fossem esquecidos. Por esse pioneirismo, Heródoto foi mais tarde chamado “pai da História”.

COMPREENSÃO DA HISTÓRIA COMO MOVIMENTO CÍCLICO

Foi outra tendência das teorias da compreensão histórica na Antiguidade. Políbio, (séc.II a.C.) usou essa teoria para explicar a ascensão, a decadência e a regeneração dos regimes políticos (monarquia, tirania, aristocracia oligarquia, democracia e demagogia).

HISTÓRIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA

Somente a partir da modernidade, isto é, com as mudanças que começaram a ocorrer no séc. XVII, o estudo da História tomou nova configuração, consolidada no Iluminismo do século XVIII:

Þ    Ruptura com a tradição aristocrática do Antigo Regime, levado a efeito pelas revoluções burguesas.
Þ    Substituição do Feudalismo pelo capitalismo (Revolução Industrial).

         A História cíclica foi substituída pela descrição linear dos fatos no tempo, segundo as relações de causa e efeito. Os historiadores desenvolveram a noção de processo (de progresso) e investigaram o que entendiam por “aperfeiçoamento da humanidade”. Essa concepção aparece na corrente positivista, iniciada por Augusto Comte (1798-1857), fundador da sociologia.
Para Comte o ser humano teria passado por estados históricos diferentes e sucessivos até chegar ao “estado positivo”, caracterizado pelo rigor do conhecimento científico.

         Outros pensadores do século XIX inovaram a noção de história: Para Hegel (1770-1831) a História não é simples acumulação e justaposição de fatos acontecidos no tempo, mas resulta de um processo cujo motor interno é a contradição dialética: tese, antítese e síntese.

Karl Marx (1818-1883) – Apropriou-se da dialética hegeliana, ma a contrapôs ao idealismo de seu antecessor uma concepção materialista da história. Para Hegel o mundo é a manifestação da idéia, enquanto para Marx a história deve ser analisada a partir da infra-estrutura (fatores materiais, econômicos e técnicos) e da luta de classes. Em relação à educação, Marx a examina do ponto de vista dos interesses da classe dominante, o que explicaria para ele a ideologia da exclusão dos não-proprietários no acesso pleno à cultura.
Desse modo é possível compreender o conflito de interesses antagônicos entre o senhor x escravo (na Antiguidade), senhor Feudal x servo (na Idade Média), capitalista x proletário (a partir da modernidade).

         Sem perder de vista que nosso interesse aqui é a educação, lembramos que Marx a examina do ponto de vista dos interesses da classe dominante, o que explicaria, para ele, a ideologia da exclusão dos não proprietários no acesso plenos á cultura.

         A partir de 1929 (data da fundação da revista francesa ANNALES) começou o movimento conhecido como ESCOLA DOS ANAIS, do qual participaram diversas gerações de historiadores que buscavam o intercâmbio da história com as diversas ciências sociais e psicológicas, ampliando o campo da pesquisa histórica, ao mesmo tempo que abriam fecundo debate teórico-metodologico para a renovação dos estudos historiográficos .

          Mesmo porque com o termo “ESCOLA” não devemos supor uma orientação monolítica de um método ou de uma teoria especifica, mas um movimento que estimulou inovações e que comportava várias matrizes teórico-metodológicas, desde o seu inicio até hoje.

          Os fundadores da revista foram Marc BLOCH (1886-1944) e LUCIEN FEBVRE (1878-1956), que marcaram o período de formação dos Anais até a Segunda Grande Guerra; nos anos 1960, foi importante a contribuição de Fernand Braudel (que por sinal, a inda jovem, lecionou no Brasil na Universidade de São Paulo a partir de 1936 ); nos anos de 1970, Jacques Le Goff deu impulso à nova história, que ampliou o campo das indagações, com destaque para a história das mentalidades.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Tudo o que foi dito até aqui vale para a história da educação, já que o fenômeno educacional se desenrola no tempo e faz igualmente parte da história. Portanto não se trata apenas de uma disciplina escolar chamada História da Educação, mas igualmente da abordagem cientifica de um importante recorte da realidade.

Os estudos sobre a história da educação enfrentam as mesmas dificuldades metodológicas já mencionadas sobre a história geral, com agravante de que os trabalhos no campo especifico da Pedagogia são recentes e bastante escassos. Apenas no século XIX os historiadores começaram a se interessar por uma história sistemática e exclusiva da educação, antes apenas “apêndice” da história geral.

A situação é mais difícil no Brasil, a te há bem pouco tempo sem historiadores da educação de importância, com enormes lacunas a serem preenchidas. Segundo o professor Casemiro dos Reis Filho, em obra publicada em 1981, “somente depois de realizados estudos analíticos capazes de aprofundar o conhecimento da realidade educacional, tal como foi sendo constituída”, é que poderá ser elaborada uma história da educação brasileira “na sua forma de síntese”. 
     
PARA QUE A HISTORIA DA EDUCAÇÃO?

ü  Para cultivar um saudável ceticismo.
ü  Para compreender a história das identidades múltiplas.
ü  Para pensar os indivíduos como produtores de história.
ü  Para explicar que não há mudança sem história.

Resumo da aula de História da Educação ministrada pela professora Maria José Assunção apresentada na Faculdade Metropolitana de Porto Velho, Rondônia.