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08 agosto 2011

O AVANÇO DA TECNOLOGIA E SUA REPERCURÇÃO NA EDUCAÇÃO




Por ¹Valdineia Barreto


A tecnologia tem sido inovada com o passar dos anos. Esta foi feita para facilitar a vida dos seres humanos, no entanto como tudo na vida possui um lado negativo, com o avanço da tecnologia, avançam também alguns problemas que devem ser encarado com a devida cautela.  Após 1925 com a informática nos EUA, iniciou-se uma grande transformação no mundo, que em 1980 intensificou-se mais ainda devido o inicio da internet e a transmissão de dados. A partir do ano de 2000 surgem a TI (Tecnologia da informação). Costuma-se dizer que a nova geração já nasce conectada. Mas que geração seria essa?
GERAÇÃO Y: O SÉCULO XXI SERÁ DELES.
·        Geração da informática.
 É a geração de informação que nasceu após os anos 80. O conhecimento hoje se tornou popularizado. Uma criança  hoje tem mais acesso a informação que Karl teve em sua época. Porem a capacidade de ter informações é muito menor. Inclusive esse é um dos problemas da tecnologia, as distrações são amplas, que vão desde as redes sociais (em inglês) como: Orkut, Facebook, e microblogs como o Twitter e Tumblr.

Esse serviço foi criado em 2005 por David Karp. O tumblr tem se popularizado no Brasil principalmente desde 2010. O sistema possibilita a criação de weblogs aliados a perfis onde os usuários podem “seguir” amigos, compartilhar links, vídeos, imagens e muito mais.
O PONTO CHAVE DO TUMBLR
Karp criou o Tumblr utilizando o WordPress,  atualmente uma das principais plataformas de blogagem do mundo – como CMS base para sua criação. Ao contrário do WordPress e de outros sistemas parecidos, o Tumblr permite a manutenção de múltiplos blogs (função que está sendo implantada no WP 3.0) e – talvez aqui esteja o ponto chave – a conversação direta entre os blogs de todos os usuários.
A febre das redes sociais não acaba por aqui, além do Twitter e Tumblr existem muitos outros nomes que não é estranho como: sites personalizados, my spacy, blog´s, messenger, chats, bate-papos, secondlife, sem falar nos jogos eletrônicos, normalmente violentos.  
A informação está a apenas um click, mas até onde se pode confiar nas informações contidas no Google? Esse é outro problema do avanço da tecnologia, pois não existe um controle do que é lançado na rede. Nota-se também que a internet não prejudica apenas crianças, na verdade não existe um padrão de idade para ser fascinado por ela.
A geração Y não foi alfabetizada no sistema “vovó viu a uva”, como a informação não é linear a “vovó viu a uva” virou 1.530.000 resultados do Google, que aparecem em 2,5 segundos, basicamente num piscar de olhos. Na geração Y ocorre o que chamamos de pluralismo de ideias. É possível conhecer o mundo através do computador. Eles se preocupam com as questões ambientais em detrimento as questões sociais.
GERAÇÃO BABY BOOMERS
·        Geração da televisão
Compreende a geração desde 1946-1964, a geração que se fissurava na Televisão, assim como a geração Y se fissura na informática.
Toda essa tecnologia repercute na educação. Um exemplo clássico disso é a dependência da internet, do Google, mais precisamente que fornece informações em questões de segundos.
Essa dependência varia, desde o aluno que pesquisa para fazer trabalhos apenas Ctrl C, Ctrl V, sem fazer leitura ou elaborar seus trabalhos, como também dos professores que fazem o mesmo processo sem planejar uma aula devidamente e que encontram dificuldades em ministrar uma aula sem o uso de Slides do Power Point.
 A facilidade, rapidez e agilidade que o indivíduo tem acesso a informação faz com que atinja um grau de dependência que transpareça a ideia de que uma vez em contato não pode viver sem ela. Alguém que teve em mãos um Smartfone com acesso ilimitado a internet com multifuncionalidades como MP4, Bluetooth, câmera digital embutida, não irá querer um simples LG que faz apenas ligações. Quem tem Notebook ou netbook não se conforma com um computador antigo sem monitor LCD, muito menos com uma maquina de digitação convencional.
A geração Y não perde tempo em locadores de filmes, ou em lojas de cd, ela inova fazendo downloads e baixando diretamente da internet com programas comuns como Ares, Real Player, Shereazza, emule, entre outros. Se não quiserem baixar existem acessos online a series e filmes e muito mais em programas de Download grátis como o Mega Cubo que oferece pacotes de séries, filmes e campeonatos de futebol. Com tantas distrações, pouco é o tempo reservado para se dedicar aos estudos. E o professor tem que lutar contra o desinteresse dos alunos. O fácil acesso à TI (Tecnologia da informação) muitas vezes passa por alguns problemas. Nem todas as pessoas tem acesso à internet mas sabe que existe. Não existe uma filtragem na qual o aluno absorve apenas conhecimentos necessários para o seu desenvolvimento cognitivo, social, ou moral.  Junto com a tecnologia surgem alguns impasses para a educação. A informatização veloz quase generalizada da sociedade está presente no mundo todo. No Brasil temos um processo de desigualdades sociais e regionais muito grandes, mas não está distante desse processo mercantil da tecnologia e da informação. A rede globo de televisão, por exemplo, faz parte dos grupos dos cinco grandes aglomerados das comunicações e integra o grupo: Fox, The New York Post, BBSKYTV, Sky Latin American, TCI (a maior operadora de telefonia e TV a cabo dos Estados Unidos. No Brasil existe um abismo muito grande do mundo da informática, para o mundo da educação. ARROYO, 1985 diz: “Professores e professoras não devem ser usados como massa de manobra”. Este processo insiste que a aprendizagem deve funcionar da seguinte maneira:  
  
Esse processo insiste que a aprendizagem deve estar sempre do concreto para o abstrato, do próximo para o distante e do fácil para o mais difícil. A inclusão digital nas escolas é precária. Os laboratórios de informática até existem, mas as maiorias dos computadores não funcionam, não vem com o programa Windows XP instalado e os computadores que chegam as escolas não têm utilidades devido à falta de professores e profissionais capacitados e devido ao programas que difícil operação como o Linux. O resultado são computadores inacessíveis aos alunos e a única tecnologia na qual os professores e alunos têm acesso nas escolas púbicas é a televisão:
Tecnologia + meios de comunicação = TV ESCOLA.
Encerrarei essa postagem com a seguinte pergunta:
“Tem sentido continuarmos investindo nesse sistema que não consegue dar conta dessas informações?”


Resumo da aula de “educação e inovações tecnológicas” ministrada pelo professor ²Adriano Lopes Saraiva, na Faculdade Metropolitana-UNNESA de Porto Velho, Rondônia, no curso de “Pedagogia”, no 3º período. Semestre 2- 2011.


¹Twitter: @ValzinhaBarreto
²Twitter: @adsaraiva


O QUE SE PRETENDE NO ENSINO DA HISTÓRIA


Ensinar história requer dedicação do professor caso este tenha como objetivo mais que apenas memorização dos fatos históricos. A história não é simplesmente um relato de fatos que ocorreram, tão pouco um elogio de figuras ilustres. Erroneamente a história narra o discurso dos vencedores dos conflitos, das revoluções, das mudanças políticas, mas pouco se fala sobre os conflitos populares, sobre os fatos que levaram acontecimentos mal sucedidos.
A história não pode estar atrelada apenas a elogiar figuras ilustres apenas para nomeação de ruas, escolas... A história não foi construída apenas por nomes conhecidos como Pedro Alvarez Cabral, Tiradentes, muitas pessoas assim como nós fazemos parte dessa história, portanto faz-se necessário ir mais alem para que a história seja um campo de debate, um espaço de conflitos.        
O modo como vamos tratar os fatos históricos é que pode alterar o significado de conteúdo.

Ex. Descobrimento do Brasil, a vinda da família real para o Brasil e os Jesuítas.

Após ensinar através dessa metodologia, com simples narração que mostra o lado explicito com datas, nomes e dados o aluno se torna apto para responder a um questionário. Nós professores podemos estar ensinando para que o aluno saiba responder a uma série de perguntas, mas podemos ensiná-las a compreender a historia e a importância das relações históricas desse país.
Pode-se também inseri-las, para que percebam que também fazem parte da história, porque as histórias individuais são parte das histórias coletivas.  

Ex: Pedro Alvarez Cabral chegou ao Brasil em busca de especiarias, mas essa terra não estava vazia, ela era habitada pelos índios. Eles buscavam apenas especiarias e riqueza pessoal, queriam apenas explorar o Brasil. A família real não veio ao Brasil, ela fugiu para o Brasil por causa de Napoleão. A educação dos Jesuítas não pode ser vista apenas como um ato de fé e amor para pôr fim ao analfabetismo no Brasil. Havia muitos outros interesses por trás disso.

Somos seres históricos feitos de tempo

Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, mas como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

- Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados;
- O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente;
- Somos o resultado do devir humano, portanto não nos compreendemos fora da prática social, porque esta, por sua vez , se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.
- Com a História da Educação construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam;
- Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo. Portanto o professor deve fazer com que o aluno perceba que faz parte da história.

E como fazer essa problematização?

O professor é o elemento central desse trabalho. É muito mais complicado que apenas pegar os textos prontos e fazer o básico, mas, se você quer ser o professor que marca a vida de um aluno positivamente, que incentiva seu senso critico, ou até mesmo a construção da sua personalidade e identidade. Acredite, o professor têm esse poder. Um dos caminhos que pode ser seguindo é a utilização de documentos e fontes históricas. Os documentos são portadores de significados não elucidados que necessitam de tratamento, problematização e significado do professor e dos alunos em situação de aprendizagem para possibilitar a reconstrução do nosso passado.

E o que os PCN´s nos dizem?

Segundo os PCN´s o professor deve fazer o aluno questionar e dialogar com os textos. Mas só esses textos seriam o suficiente para fazer o aluno questionar e dialogar?  É preferível saber em que contexto histórico os fatos foram produzidos e quais os episódios e os sujeitos históricos que foram privilegiados.

EXISTIRIA A POSSIBILIDADE DE PRIVILEGIAR OUTROS FATOS?

Como o tempo está organizado? Linearmente? Como está organizado o seu ponto de vista como professor? Qual a influencia das fontes na maneira como tratamos a história?


FONTES PRIMÁRIAS

FONTES MATERIAIS
FONTES ESCRITAS
FONTES VISUAIS
FONTES
ORAIS

Exemplos


Exemplos


Exemplos


Exemplos


Monumentos

Documentos

Pinturas

Discursos
Vestimentas da época

Cartas

Caricaturas
Acervos de audio
Estradas de ferro
Diários

Gravuras
Depoimentos
Mapas

*Objetos que podem ser manuseados
Registros

Fotografias

*Atualmente esses arquivos de audio podem ser convertidos em mp3, phodecaster e compartilhados.

*Antigamente alguns registros eram feitos pelos “escribas”.

Filmes
*Iconografias

Tabela 01: fontes históricas Autor: Valdineia Barreto

Na pratica como podemos ensinar os alunos a compreender a historia e a importância das relações históricas?
A utilização de processos simples de conhecimento da realidade na qual o aluno está inserido: observar, questionar, descrever, formular questões e problemas, avançar em possíveis respostas, confirmar. A distinção das fontes de informação com diferentes linguagens: orais, escritas, iconográficas, monumentais, virtuais. A utilização de fontes diversas em torno de conceitos essenciais para a compreensão social e histórica.

QUANDO O ALUNO JÁ É ALFABETIZADO:

- Pedir que este conte sua história através de uma redação.
- Pedir que escreva um diário.

QUANDO A CRIANÇA AINDA "NÃO" FOI ALFABETIZADA

- Pedir que narre sua história oralmente.
- Pedir que as tragam algum objeto que represente a sua família, ou a história da família...
- Para que façam recortes e colagens de objetos ou de coisas que retratem alguma história ou experiência.
- Pedir que pintem, desenhem fatos históricos.

DA TEORIA PARA A PRÁTICA
Podem ser feitas:

- Analises de filmes: existem filmes que retratam a época e apresentam fatos históricos confiáveis baseados em pesquisas. Normalmente pode-se ver a face oculta da história com fidelidade aos fatos, aos figurinos. Exemplo de filme: “Em nome de Deus”.
- Leitura e interpretação de figuras, fotos, livros, cartazes: pedir que os alunos façam analise, digam o que vêem, para explorar seu senso de interpretação e muito mais.
- Exposições e mostras; pode ser feita através da confecção de maquetes, reprodução de fatos, pinturas históricas etc...
- Confecções de diários e narrativas: pede-se ao aluno que registre suas ações, que diga o que se sente, para que narre um dia, uma semana ou mais da sua vida para que o aluno desenvolva sua capacidade de narrar acontecimentos e até a refletir neles. Outra coisa importante é que dessa maneira o professor conhece a realidade do aluno. O professor não deve ignorar a realidade do aluno, nem sua perspectiva.
- Aulas-visita. É feita através de visitas a museus. (Em Rondônia não é possível, pois o estado não possui museu, porém isso pode ser feito através de aula-visita na Estrada de Ferro Madeira Mamoré para uma aula de historia regional).

(Resumo da aula de Metodologia do Ensino da Historia, ministrada pelo professor ¹Adriano Lopes Saraiva  no curso de Pedagogia da Faculdade Metropolitana-UNNESA de Porto Velho, Rondônia, Brasil)
¹Twitter: @adsaraiva

05 agosto 2011

O Professor está sempre errado.




Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de barriga cheia.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é turista.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a língua do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu mole.
É, o professor está sempre errado mas, se
você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!