7º período de Pedagogia executa projeto levando alunos da EJA em visita aos pontos históricos de Porto velho!

O 7º período do curso de Pedagogia da Faculdade Metropolitana (UNNESA) de Porto Velho, Rondônia, (Turma 2010.2) executaram nesta quinta-feira (15, novembro, 2013) o projeto de extensão: CONTEXTUALIZANDO A HISTÓRIA DE RONDÔNIA NA EJA – VISITA AOS PONTOS HISTÓRICOS DE PORTO VELHO, sob a orientação da professora de estágio, Cleuza Avello Corrêa. O projeto é uma iniciativa da Faculdade Metropolitana por meio do curso de Pedagogia com as escolas Joaquim Vicente Rondon e Flor do Piquiás onde os alunos foram levados por um ônibus disponibilizado pela SEMUSA (Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho) e fizeram a primeira visita a Biblioteca Francisco Meireles onde foram recebidos pelo diretor Adson Muniz (também historiador) que apresentou as dependências da Biblioteca Municipal aos alunos, estagiários e equipe pedagógica da Escola e Faculdade Metropolitana. “Acreditamos que com a execução deste projeto com alunos da Educação de Jovens e Adultos, os alunos irão adquirir o saber escolarizado e o saber que o aluno formula a partir de sua vivência, se vendo inserido como sujeito da história, dos seus valores e de sua cultura” Disse a professora de estágio Cleuza Avello Corrêa.

 O diretor da Biblioteca mostrou-se surpreso pela iniciativa e informou nunca ter visto um projeto como este “Esse tipo de projeto é uma inovação, eu nunca vi nenhum tipo de iniciativa como essa, tanto os acadêmicos, faculdade, escola e alunos, estão de parabéns, espero que isso se repita” disse o diretor Adson Muniz. Após conhecer as salas da biblioteca Francisco Meireles que conta com sala de jornal, literatura regional, sala de Braile e um grande acervo de livros sendo a maior que existe no Estado de Rondônia.

ALGUNS PONTOS HISTÓRICOS VISITADOS

Biblioteca Municipal Francisco Meireles: Localizada na Rua D Pedro II, 826 - Centro, Centro, Porto Velho – RO, conta com acervo de Livros em geral. É um local ideal para quem procura o conhecimento, é um lugar excelente para a leitura, para trabalhos e para estudos.

Palácio Getúlio Vargas: Ao lado, as escadarias de acesso ao Palácio Getúlio Vargas, sede do governo do estado de Rondônia. O prédio está situado bem no centro da cidade, em frente a uma praça generosamente arborizada, e que graças ao forte calor que costuma fazer na região costuma reunir pessoas a procura de uma sombra amiga para descansar ou simplesmente bater um papo após o almoço. Nos últimos anos, a cidade tem apresentado um grande crescimento em direção aos bairros afastados do centro, como o de Esplanada.

Mercado Cultural: ao visitar a fachada do Mercado Cultural, uma oportunidade surge para comentar sobre a cultura portovelhense, como a música, as comidas típicas, e o tipo de população que frequenta o local, nesse caso moradores que apreciam o samba e música ao vivo.

Três Marias: Umas das atrações em Porto Velho, a praça tem uma boa estrutura arquitetônica. São caixas d’água gigantes, construídas para abastecer a cidade e que hoje representam o símbolo da cidade onde ocorre realizações de diversos eventos.

 Estrada de Ferro Madeira Mamoré: A primeira tentativa de construção de uma ferrovia em Rondônia aconteceu em 1872, mas na verdade somente após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, quando foi definida a fronteira entre Brasil e Bolívia, foram iniciados os trabalhos de construção da ferrovia EFMM. Seu objetivo era permitir o transporte da borracha – na época considerada o Ouro Branco – dos seringais para os grandes centros consumidores e de exportação, ou seja, Porto Velho.

Unir – Centro: A UNIR Centro, há tempos atrás foi um luxuoso hotel de Porto Velho, é um dos pontos turísticos mais interessantes da capital por apresentar, entre outras coisas, uma versatilidade surpreendente. Além de ser a sede da Universidade Federal de Rondônia, o prédio também serve de palco para apresentações de bandas locais.  

 Recepção da Biblioteca Francisco Meireles.

Os alunos visitaram outros pontos históricos como O palácio Getúlio Vargas, UNIR CENTRO (Universidade Federal de Rondônia do centro), Praça das Três caixas d´água, e a Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. O historiador Adson Muniz acompanhou os alunos durante a visita aos pontos históricos falando sobre os fatos que envolveram sua construção, uso atual e o símbolo cultural que representam atualmente e muito mais.

Alunos da 2ª série da E.M.E.F. Joaquim Vicente Rondon (Educação de Jovens e Adultos)

Alunos da 2ª série da E.M.E.F. Joaquim Vicente Rondon (Educação de Jovens e Adultos)

Alunos no interior do ônibus da Escola M.E.F. Joaquim Vicente Rondon (Educação de Jovens e Adultos)

Alunos, acadêmicos e professores visitando o Palácio Getúlio Vargas

 Professora do estágio e orientadora do projeto: Cleuza Avello Corrêa.

Historiador e Diretor da Biblioteca Francisco Meireles: Adson Muniz

 Alunos fotografando os pontos históricos:

Acadêmicos de Pedagogia Rogério Gomes e Nathália Cristinne:

 Historiador e Diretor da Biblioteca Francisco Meireles: Adson Muniz

Aluna da 2ª série EJA com obra "Onça pintada" ao artista Claudiovane

 Confiram algumas obras disponíveis no acervo da Biblioteca Francisco Meireles

A sala de jornal da Bilioteca conta com um arquivo de jornais do Estado de Rondônia desde 1972 até 2013, sendo alguns do Diário da Amazonia, Estadão do Norte e outros. 

Algumas das muitas prateleiras com livros disponíveis no acervo da BMFM.

 PROJETO DE EXTENSÃO: CONTEXTUALIZANDO A HISTÓRIA DE RONDÔNIA NA EJA – VISITA AOS PONTOS HISTÓRICOS DE PORTO VELHO

AUTORES (AS)

                                                          

                        Ana Maria Reis                                          Marta Barbosa

                        Derlen Ventura                                          Natália Cristinne

                        Elane Gualaçua                                         Pablo Delfino

                        Eliane Alves                                                      Roseane Souza         

                     Elenilza da Silva                                          Ruti Antunes

                        Fabrício Miranda                                       Valdineia Barreto

                        Maria Valdenira                                      Valdisa Cangaty

                       Serli Mariano                                              Josélia Venêncio

                     Ednaldo Almeida                                             Rogério Gomes

                        Rosiane Costa                                              Elenilza Silva

                  

FACULDADE METROPOLITANA

COORDENAÇÃO DE PEDAGOGIA

Orientadora: Profª Espec. Cleuza Avello Corrêa

                       

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Segundo a autora Valéria Amorim (2007, p. 59) o texto referente a temática acima pretende promover reflexões e apontar caminhos pedagógicos para a construção de relações interpessoais democráticas no convívio escolar, porém a autora ressalta que essas resoluções tem sua base no diálogo e na resolução pacífica de conflitos. O texto busca descrever possíveis condições para a construção de valores democráticos que auxiliem na transformação das relações sociais, de forma a atingirmos a justiça social e o aprendizado da participação cidadã nos destinos da sociedade.

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Entramos no século XXI com mais incertezas do que certezas do presente e, muito mais incerteza do que vem a ser o futuro que estamos construindo no presente. Às vezes, temos a sensação que não saímos do passado, pois, ao mesmo tempo que ele se tornou distante, está muito mais perto, principalmente, quando observamos práticas coloniais, a exemplo do trabalho escravo existente, ainda hoje no país.

Também é verdade, que o presente parece muito mais distante porque os problemas da humanidade, que acompanham as lutas do presente, não parecem possíveis de ter saídas. E o futuro? Estamos com o olho no futuro, mas os nossos pés ainda pisam na sombra do passado. Quando essa sombra alimenta as nossas utopias para que possamos agir no presente e transformar o mundo em que vivemos, ela é de fato construtiva, mas quando ela nos aprisiona, corremos os riscos de só sermos reconhecidos como vítimas de um passado que não deixou de existir e, de um presente imobilizador.

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