Suzana de Jesus.
A
identidade do indivíduo, do grupo, do povo de uma determinada nação tem sua
importância no seu meio social, alguém quer fazer parte ou nasce nele.
O
exemplo dessa identidade é o grupo Camalote que trás consigo raízes e tradições
em todo o seu contexto histórico, social e cultural, pois a dança tem sua
linguagem própria adequando-se a outras linguagens como funções bem distintas
do seu contexto e é claro utilizando a regionalidade do grupo que nos leva a
refletir sobre o que realmente somos, como aprendemos e ensinamos e o que
queremos mostrar, através da dança. Bem verdade, devemos manter, conservar,
transmitir valores, informações que nos define como um ser pertencente aquele
grupo.
O
Camalote leva o Mato Grosso do Sul, através da dança, da sua música, sua
alegria, de suas vestimentas, maquiagem, a harmonia em seus movimentos e suas
histórias para todo o Brasil, América do Sul, enfim, mostrando a sua cultura
regional, a força de um povo, a expressividade em cada passo, num movimento ou
outro, seja ele no olhar, no sorriso, no cantar e até na troca de passos.
O
grupo tem uma equipe técnica que acompanha passo a passo tudo o que os
dançarinos fazem para dar suporte no que eles precisarem, mas o interessante é
a sua mescla de culturas encontradas no grupo, ou seja, suas origens, por
exemplo: cada integrante tem suas raízes indígenas, europeias e africanas que
permeiam a sua história, valorizando a linguagem e a imagem que por onde passa
deixa um gostinho de quero mais, mas o preparo de cada passo para não dar um
contrapasso deve ser elaborado, preciso, organizado na leveza de suas
essências: indígenas, espirituais, rurais, definindo-se como instinto de animal
racional em sua personalidade, elegância e envergadura para desafiar o seu
próprio limite, testando sua força para transpor as barreiras que se levantam
impedindo o seu voo.
Quando
chega ao limite, também alcança o sucesso almejado e o grupo transmite uma
harmonia entre seus integrantes maravilhosa que deixa o ambiente mais atraente,
interessante, descontraído e uma paz jamais sentida num ambiente de trabalho.
Vale
ressaltar que o Camalote é tecnológico, pois acompanha os avanços globais para
estar sempre junto de sua gente e do seu tempo, priorizando e resguardando suas
imagens para não cair no esquecimento, mas cair na alegria, no desejo das
pessoas que anseiam por suas apresentações, inovações e renovações por onde
passa, deixando a sua cultura, alegria e saudade.
Esse
artigo foi escrito exclusivamente para este site e só pode ser reproduzido de
forma parcial ou total, se forem dados as devidas referências:
JESUS,
Suzana. Resgatando a identidade cultural:
a importância das raízes e tradições. Mato Grosso: Universo Pedagogia,
2015. Disponível em: <http://www.universopedagogia.com/2015/04/resgatando-identidade-cultural.html> Acesso em: __/__/__.
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