' '' A identidade dos Funcionários da Educação! | PROF VAL BARRETO - CANDIDATA A VEREADORA DE PORTO VELHO!

14 setembro 2015

A identidade dos Funcionários da Educação!


Por Valdineia Barreto Coelho.

Os funcionários da educação vivenciaram grandes dificuldades até seu reconhecimento e ainda há muito a ser feito, falta até mesmo a identidade desses funcionários, afinal, ficou claro que a denominação “funcionários das escolas públicas” precisa ser mais precisa, mas talvez isso seja uma conquista futura.

Um ponto interessante e que precisa ser considerado, é a questão da formação continuada, afinal, embora os funcionários da educação tenham a formação em cursos técnicos ou tecnológicos, ainda há muito conhecimento a ser mediado, a aprendizagem deve ser constante, pois a relação com o meio, os sujeitos e as informações estão em constante evolução, o que nos arremete a uma questão: quando o funcionário da escola já sabe o suficiente?

A identidade dos “funcionários de escola” traz a pauta uma discussão importante, uma vez que durante sua formação nos cursos técnicos do Programa Profuncionário precisam ser capacitados para uma atuação de qualidade nas escolas em que atuam.

Ao conhecer a trajetória desses funcionários até a atualidade é possível ver algumas vitórias, mas há um imenso abismo entre a profissionalização que eles possuem e a que merecem, assim como o reconhecimento deste ainda deixa muito a desejar, não apenas pela questão da nomenclatura inapropriada, mas por outros requisitos básicos a estes profissionais.

É necessário focar mais a identidade destes profissionais, para que o exercício de tutoria corresponda aos objetivos do profissional, isso bastante válido, principalmente com uma questão importante: “quem são os funcionários da educação?”.

As uniões entre sindicatos e educadores contribuiu para que a formação dos profissionais fosse realidade. Isso é realmente intrigante, porque ficou explicito que essa conquista não se deu por nenhum projeto, mas pela união entre funcionários e professores, mostrando a estreita relação entre ambos.

Os funcionários das escolas se “sentiram educadores”, foi esse sentimento que despertou a motivação pelas lutas e unificação dessa categoria, isso é realmente bastante inspirador, afinal, não há como não se sentir “sujeito da história”, como Pedagogos e funcionários de escola foram apenas “um” na conquista por melhores condições de trabalho. 

Embora haja muitas conquistas, há certa polêmica que não pode deixar de ser criticada, como o fato de o MEC (Ministério da Educação) atribuir as melhoras no índice do IDEB apenas ao aluno e professores, fazendo isso, o MEC desvaloriza o funcionário da escola, e o maltrata.

Os funcionários da educação são parte do ensino, eles não apenas alimentam os alunos, eles se envolvem com iniciativas como alimentação saudável, dentre outras ligações diretas com o bem estar desses alunos e isso, claro, influi no ensino-aprendizagem.

Os funcionários da escola ainda precisam conquistar o que os professores conquistaram: um piso salarial, afinal, há determinada semelhança na luta dos educadores e dos profissionais da educação. É necessário que haja um salário mais justo a suas funções e dignidade, contudo, para tal, seria necessário uma lei federal que determinasse um piso salarial para estes funcionários.

Até que mais conquistas sejam realidade, a única alternativa é esperar que cada vez mais os funcionários da escola sejam capazes de desenvolver suas funções na escola, e que possam contribuir cada vez mais com o ensino ofertado nas escolas públicas.



Sugestão de referências deste artigo.

COELHO, Valdineia Barreto. A identidade dos Funcionários da Educação: experiências e conquistas. Porto Velho: Universo Pedagogia, 2015. Disponível em: >http://www.universopedagogia.com/2015/09/a-identidade-dos-funcionarios-da.html< Acesso em: __/__/__ às 00h:00min.

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