Plano de aula + 4 Atividades e história infantil “O menino que não gostava de estudar”

Ir para a escola, estudar, prestar atenção na aula, aprender a ler e escrever, pode representar experiências complexas, porque a criança não entende a função social da escolha e do ensino. Não é fácil para ela compreender a finalidade da escola e como o que ela aprende no espaço escolar pode ser importante para sua vida. Considerando a relação aluno/escola/estudo, elaborei uma história infantil exclusiva e fiz um planejamento para três ou quatro aulas, o que inclui um plano de aula e quatro atividades para serem desenvolvidas em sala de aula. Para salvar as atividades, clique em cada uma, salve em seu computador e imprima:

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PLANO DE AULA

Escola: ___________________________________  Série: ____ Turma:_____.

Professora (o): ­­­­­­­­­­­­­­_____________________________________ Data: __/__/__.

Público alvo: Crianças até 7 anos de idade.

Duração: De 03 (três) a 04 (quatro) aulas.

Disciplina: Língua Portuguesa; Conteúdo Interdisciplinar.

Conteúdos: Leitura; Escrita; Desenho; Pintura; Valores.

OBJETIVO GERAL

Estimular a compreensão da função social da escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Despertar nos alunos o interesse para estudar;

- Oportunizar o envolvimento harmônico entre os alunos e histórias infantis interdisciplinares;

- Incitar a capacidade criativa e enriquecer a imaginação.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

- Leitura da história “O menino que não gostava de estudar”;

- Desenho e pintura de atividades sobre a temática da história.

- Debate sobre a moral da história com ênfase a importância de estudar.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua baseada no envolvimento e participação dos alunos no conto da história e nas atividades como um convite ao aluno a pensar a história “O menino que não gostava de estudar”, verificando a qualidade da interpretação e as limitações e aptidões de cada aluno.

ATIVIDADES:

HISTÓRIA INFANTIL

O MENINO QUE NÃO GOSTAVA DE ESTUDAR

Oliver era um menino muito alegre e adorava brincar, ele dava altas risadas, gritava, corria. Ele brincava com carrinho, bonecos, bola, robôs, tudo era legal, menos estudar.

Com sua caixa cheia de brinquedos, ele passava todo dia a brincar, sua mãe o chamava: Oliver vem estudar!

Mas ele não ouvia, só queria saber de brincar. Na escola, sua professora tentava ensinar de tudo um pouco, as vogais, o alfabeto, os números, mas ele só queria saber dos brinquedos e nada de aprender.

Oliver tinha muitos brinquedos, mas havia um que ele gostava mais, um super robô divertido, diferente e muito bonito.  Um dia, ao acordar, distraído, ele pisou no robô e o quebrou sem querer.

Desesperado, Oliver despertou assustado. O seu robô estava aos pedaços e ele nada podia fazer. Ele apenas olhava os pedaços jogados no chão e recolhendo-os com muito cuidado, olhou cada pedaço do robô, tristonho, pelo acidente que aconteceu.

Oliver notou que havia algumas letras nas costas do seu amado robozinho e ficou curioso, mas ele não sabia que letras eram aquelas, nem o que diziam, pois como não prestava atenção nas aulas, ele não aprendeu a ler, nem escrever.

Desapontado, ele seguiu triste por todo o dia, mas em nenhum momento esqueceu que seu robô, o seu velho amigo e companheiro de tantas brincadeiras, estava quebrado, inútil e sem valor.

Oliver ficou desanimado por perder seu robô e antes de ir para a escola, jogou seu robô em pedaços em baixo da cama, e continuou a se arrumar. Chegando lá, ele sentou no seu lugar de costume, mas estava tão triste que sua professora notou seu tristonho olhar.

- O que houve Oliver, porque está tão triste?

- Não importa, ninguém pode me ajudar. – Disse ele sem esperanças.

- Me diz o que houve e talvez eu possa lhe ajudar.

- Meu robô quebrou, professora e não tem como consertar.

- Amanhã traga seu robô, vamos pensar em algo.

No dia seguinte, Oliver levou os pedaços do robô em sua mochila, mas não sabia se algo poderia ser feito, pois ele havia se partido em muitos pedaços e havia muito para colar.

A professora ao olhar o brinquedo, viu as letras e abriu um grande sorriso.

- O que foi? – Perguntou ele curioso.

- Você sabe o que está escrito nas costas do seu robô?

- Não, por quê? – Perguntou Oliver sem saber.

- Está escrito Desmontável. Você quer conhecer a letra “D”?

- Se isso for me ajudar a entender, quero sim. – Disse ele empolgado.

Naquele dia, a professora ensinou todas as letras daquela palavra, a letra “D”, a letra “E”, a letra “S”, a letra “M”, a letra “O”, a letra “N”, a letra “T”, a letra “A”, a letra “V” a letra “E” e a letra “L”.

Oliver não conhecia nenhuma, mas ficou pensando em quanto tempo ele tinha brincado sem nunca saber que o que havia em seu robô, eram letras que muitas outras coisas poderiam escrever.

No final da aula, Oliver pediu os pedaços do seu brinquedo para ir embora, ele não poderia deixar seu brinquedo, porque mesmo quebrado, aquelas letras o havia tornado muito especial para ele.

- Você sabe o que significa a palavra DESMONTÁVEL? – A professora perguntou.

- Não sei, mas sei que começa com a letra “D”. – Disse ele orgulhoso por conhecer a letra nas costas do seu robô.

- Desmontável significa que pode ser montado e desmontado. Eu estive olhando para seu brinquedo, Oliver, saiba que ele não quebrou, apenas desmontou.

- O que? – Ele perguntou espantado.

- Sim, é isso mesmo. Se você soubesse ler o que havia escrito, saberia que seu brinquedo apenas desmontou, basta encaixar as peças e ele estará novinho, para você brincar.

Feliz por ter seu robô inteiro, Oliver compreendeu naquele dia que estudar era tão importante quanto brincar e nunca mais deixou de ouvir o que sua professora ensinava, ele copiava as atividades, fazia as tarefinhas de casa e logo aprendeu a ler e escrever.

Desde aquele dia, Oliver assim como seu robô era um super garoto e havia muito mais qualidades nele que as pessoas poderiam ver. Todos os seus brinquedos, tinham nome, o carrinho começava com a letra “C”, os bonecos com a letra “B” e ele nunca mais parou de aprender.

AUTOR: VALDINEIA BARRETO

O que achou da história e das atividades? Por favor, deixe um comentário, sua opinião é muito importante para que eu continue elaborando materiais como essa abordagem.