SÓCRATES DE ATENAS: SOCRATES DO MUNDO
Colocar as pessoas para raciocinar é um dos desafios mais antigos e mais difíceis que existem. Esse filosofo valorizou a descoberta do homem feita pelos sofistas, se orientando dessas descobertas desenvolveu os valores de interesses de todos e não só dele mesmo.
Ele nasceu em 470 ou 469 a.C., em Atenas, filho de Sofrônico, escultor, e de Fenáreta, parteira. Aprendeu a arte paterna, mas não ficou preso só a isso, apesar de ser um homem sinples também se dedicou a pensar e a ensinar o filosofia a quem queria aprender, tudo isso ele fazia sem recompensa alguma, apesar de ser pobre.
Ele teve alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão, empenhava-se não em criticar os acontecimentos sociais, ou reivindicar mudanças, ele queria apenas que as pessoas analisassem sobre esses acontecimentos e fenômenos que apesar de às vezes perecerem imperceptíveis, são indispensáveis para o bom funcionamento da mente.
Quando ele faz uma analogia ao vaso de barro, quando se olha para este pronto não se imagina o processo que o levou até obter aquele formato, ninguém se pergunta o porquê da letra “A” ser “A”, acredito que ele queria chegar nesse ponto. Sócrates queria que as pessoas pensassem não só à cerca da existência física das coisas, mas também sobre a origem, como ocorreu, como foi o desenvolvimento, o processo que fez com que aquilo chegasse a ser aquilo propriamente.
Sócrates não queria impor suas idéias somente, ele costumava conversar com muitas pessoas, para obter diferentes pontos de vista e opiniões para só então organizar as suas próprias idéias e fundamentá-las. Isso é evidente ao saber que passava a maior parte do seu tempo na praça, conhecendo e conversando com mercadores, e com as pessoas influentes da época, como teóricos, formadores de opiniões, pensadores, intelectuais, estadistas, oradores aristocráticos.
Ele conversava, questionava, e abordava as pessoas sobre sua opinião sobre a vida, sobre o porquê de suas vidas serem como eram, ele queria fazer com que as pessoas fizessem uma reflexão sobre si mesma, para compreenderem sua própria vida e em seguida entendessem o funcionamento das outras coisas.
Talvez esse seja o seu fascínio e sua decepção ao mesmo tempo, pois ao ver a maneira como as pessoas raciocinavam e como poderiam raciocinar se não fosse o desconhecimento de meios que os levassem a ter um raciocínio lógico e real sobre tudo.
Ele queria que pensássemos sobre nós, pois isso faria com que tivéssemos mais certezas e que chegaríamos um estado de independência e não nos conformaríamos tão facilmente com as coisas, não aceitaríamos tudo que nos é imposto. Pensando e analisando a nós mesmos nos tornariam mais forte e menos vulnerável as idéias dos outros, ele queria que desenvolvêssemos uma opinião própria, um senso critico único, só assim seriamos propriamente livres, ele achava que a filosofia era libertadora.
Ele não escrevia suas idéias, e elas só são conhecidas devido aos diálogos escritos por seus discípulos que registraram algumas. Sócrates era muito destemido e tinha acesso às pessoas importantes e assim podia decidir se queria ser como essas pessoas ou não.
Sócrates morreu por suas idéias, ele para não morrer deveria negar seus conceitos e tudo que ele acreditava, mas como um verdadeiro filosofo com muito amor à sabedoria, não negou nem uma palavra do que havia dito e foi condenado a morte por envenenamento e morreu por suas crenças. É o filosofo que tem suas idéias mais aceitas no mundo inteiro, e passou de Sócrates de Atenas para Sócrates do mundo.
Um documentário Pedagógico muito raro.
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