' '' Professora Maria José Assunção aborda Reformas Educacionais de 1968 e 1971 e acordos MEC-USAID | PROF VAL BARRETO - CANDIDATA A VEREADORA DE PORTO VELHO!

10 junho 2011

Professora Maria José Assunção aborda Reformas Educacionais de 1968 e 1971 e acordos MEC-USAID

FOTO: Professora de Sociologia Maria José Assunção


A Professora de Sociologia Maria José Assunção, que ministra a disciplina de Sociologia da Educação, no curso de Pedagogia da Faculdade Metropolitana de Porto Velho, Rondônia aborda assuntos relativos sobre as Reformas educacionais nos anos de 1968 e 1971, esses e outros assuntos que influenciaram a educação no Brasil com enfase ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) assinou no ano de 1966 com a Agência Americana para o desenvolvimento Internacional (USAID) um convênio que se pretendia basear na colaboração norte-americana para que o Brasil superasse seus problemas de “país subdesenvolvido”. Através desses acordos o MEC-USAID, os Estados Unidos pretendiam mostrar o caminho a ser trilhado pelo Brasil na direção do “desenvolvimento”. Na realidade, o desenvolvimento brasileiro esperado seria aquele que favorecesse os interesses da Tríplice Aliança: incrementar o processo de acumulação do capital nacional, e do estatal, através do reforço dos laços de dependência com a capital internacional, principalmente o norte-americano
Diante da importância desses princípios, falaremos dos três princípios que Marilena Chaui observou sobre esse acordo. Esses três princípios básicos eram: A Educação e desenvolvimento, esse primeiro princípio era entendido assim: a educação escolar ajuda e deve ajudar o nosso desenvolvimento econômico social. A educação e Segurança, segundo principio de acordos MEC-USAID, entendia-se que a educação que produzisse a ideologia da Segurança Nacional, que na realidade significou que se retirassem as disciplinas de conteúdo político amplo (Filosofia, Sociologia, Psicologia), sob suspeita alegada de que ameaçava a segurança nacional. O terceiro princípio era Educação e Comunidade, que parecia querer entender por comunidade a participação da sociedade civil das decisões da escola, mas na realidade permitiu a criação de conselhos de educação formados apenas por grupos de empresários.
Essa lei determinou entre outras coisas, que: ¹ O setor privado (empresas) poderia assumir o ensino superior com maiores facilidades. Multiplicaram-se as faculdades particulares, que visavam o lucro, mas não ofereciam um bom ensino. ² Poderiam existir agora as chamadas “licenciaturas curtas”, isto é, para ser professor de 1º ou 2º grau seria necessário apenas fazer ano e meio de curso superior para cada matéria lecionada. ³ Introdução no curso superior de novas disciplinas sem conteúdo critico como EPB (Estudos de Problemas Brasileiros.)
Essa outra lei determinou, entre outras coisas que: ¹ O antigo curso primário e o antigo ginasial se fundissem num ciclo único de oito anos, agora denominado 1º grau. ²  O antigo colegial passaria a se chamar 2º grau e teria mais disciplinas profissionalizantes que na área de ciências naturais e humanas.

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