FACULDADE METROPOLITANA-UNNESA
ANA MARIA
ELIANE ALVES
ELANE GUALAÇUA
ROGÉRIO GOMES
VALDINEIA BARRETO
DOENÇA MENTAL: MANIFESTAÇÕES DO SOFRIMENTO PSÍQUÍCO
PORTO VELHO/RO
2010
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ANA MARIA
ELIANE ALVES
ELANE GUALAÇUA
ROGÉRIO GOMES
VALDINEIA BARRETO
DOENÇA MENTAL: MANIFESTAÇÕES DO SOFRIMENTO PSÍQUÍCO
Projeto de Pesquisa apresentado ao Centro Integrado de Fomento a Iniciação Científica e Extensão - CIFICE, da Faculdade Metropolitana.
Orientadora: Maria de Nazaré Gomes
PORTO VELHO/RO
2010
DOENÇA MENTAL: MANIFESTAÇÕES DO SOFRIMENTO PSÍQUÍCO
1 JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa aborda uma temática relacionada à Saúde Mental, em particular sobre as manifestações do sofrimento psíquico. A investigação é realizada por meio de estudo de caso já realizado por algumas clínicas psicanalistas, e a partir de quatro literaturas biografias.
O conceito de sofrimento psíquico foi se modificando ao longo da história da humanidade. Na Grécia antiga era concebido como castigo dos deuses que se irritavam com o descomedimento dos homens Na era medieval, o sofrimento psíquico, ainda tomado como loucura, aparece praticamente identificado à idéia de possessão demoníaca, perspectiva que é reforçada pela supremacia do cristianismo vigente à época.
Essa influência religiosa na concepção da loucura tende a esfriar nos Séculos quando o estudo da medicina, influenciado pelo retorno das idéias de Galeno, permite que uma nova noção se manifeste: a noção de alienação.
Nos séculos seguintes, as teorias e classificações acerca da loucura apresentavam-se difusas vistas à dificuldade de um embasamento consistente acerca da fisiologia nervosa. O estudo Saúde Mental é muito importante para o ser humano, pois auxilia no tratamento e moderação do sofrimento psíquico.
2 OBJETIVO GERAL
Investigar como se manifesta a doença mental, a partir da análise das manifestações do sofrimento psíquico e suas conseqüências.
3 OBJETIVO ESPECÍFICO
Investigar a noção da doença mental segundo os conceitos do que é saúde mental. Aproximar dentre as biografias existentes conceitos sobre a doença mental e o sofrimento psíquico, no intuito de curar ou amenizar a aflição dos indivíduos que sofrem com a neurose, psicose, e esquizofrenia. Identificar e selecionar respostas que remetam aos preconceitos sobre o que é mito e o que é verdade.
4 METODOLOGIA
Serão usados procedimentos por meio de pesquisa bibliográfica e técnicas desenvolvidas segundo a coleta e análise dos dados baseada em experimentos realizados por algumas clínicas psiquiátricas, e por meio de conceitos das literaturas que revisam considerações indispensáveis sobre a doença mental e o sofrimento psíquico.
A pesquisa qualitativa se fará necessária neste estudo por oferecer ao pesquisador um contato direto com a situação estudada. Trata-se também de uma descrição minuciosa das relações ocorridas no ambiente escolar, assim como compreender o processo e o contexto em que se envolve a problemática, sem desconsiderar o ponto de vista dos envolvidos.
Visto que, o confronto provocado entre os dados que serão obtidos, as análises e o conhecimento teórico deverão resultar na construção de um ponto de vista que no decorrer dos dias foram realizadas observações baseadas nas literaturas estruturadas de forma a se obter dados que respondam aos objetivos específicos deste estudo, a saber, onde, como e quando as interações sobre a temática proposta poderá contribuir para o desenvolvimento de ações e tratamentos de indivíduos que possuam algum transtorno mental.
Interferem na construção do conhecimento, no contexto do sofrimento psíquico com base no material acumulado das observações e revisão bibliográfica pertinente, será elaborado um texto, com as reflexões possíveis a respeito do tema.
5 EMBASAMENTO TEÓRICO
Saúde mental é quando o indivíduo sente-se bem com ele próprio e na relação com os outros, quando é capaz de lidar de forma positiva com as adversidades e tem confiança e não teme ao futuro. Trata-se de ter mente sã em corpo são, porque a saúde mental e a saúde física são duas vertentes fundamentais e indissociáveis da saúde.
Popularmente há uma tendência em se julgar a sanidade da pessoa, de acordo com seu comportamento, de acordo com sua adequação às conveniências sócio-culturais como, por exemplo, a obediência aos familiares, o sucesso no sistema de produção, a postura sexual.
A ansiedade, o mal-estar psicológico ou stress continuado, depressão, dependência de álcool e outras drogas, perturbações psicóticas, como a esquizofrenia atraso mental demências.
Estima-se que em cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave. A depressão é a doença mental mais freqüente, sendo uma causa importante de incapacidade. Em cada 100 pessoas, aproximadamente, 1 sofre de esquizofrenia.
Popularmente há uma tendência em se julgar a sanidade da pessoa, de acordo com seu comportamento, de acordo com sua adequação às conveniências sócio-culturais como, por exemplo, a obediência aos familiares, o sucesso no sistema de produção, a postura sexual.
Eles amam, sentem alegria, tristeza, raiva. como qualquer pessoa. A diferença entre uma pessoa neurótica e uma normal é em relação à quantidade de emoções e sentimentos e não quanto à qualidade deles. A Neurose, portanto, não é uma doença mental é, sobretudo, uma doença da personalidade. Tipos de Neuroses. Entretanto, ao falar-se em transtorno menor, não está se referindo a algum critério de prognóstico. mais comum é que a neurose tenha um curso crônico e não tratado, pode até levar a algum grau de incapacidade social e/ou profissional. Segundo Andrade (2007, p. 06),
[...] seu quadro é extremamente variado, indo dos problemas psicossomáticos, sexuais, depressões, angústia, insônia. As neuroses interferem e estão presentes também nos problemas de aprendizagem, no desenvolvimento da personalidade, no fracasso escolar, nos conflitos familiares e nas crises conjugais. A psiquiatria considera as neuroses transtornos menores, em relação às psicoses. Isso se deve ao fato do neurótico conservar, de alguma maneira, critérios de avaliação da realidade semelhantes às pessoas consideradas normais.
Entretanto, ao falar-se em transtorno menor, não está se referindo a algum critério de prognóstico. mais comum é que a neurose tenha um curso crônico e não tratado, pode até levar a algum grau de incapacidade social e/ou profissional.
A psicose, de acordo com alguns autores, é uma doença mental caracterizada pela distorção do senso de realidade, uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afetividade.
Em síntese segundo Freud (1974, p. 12) as várias tendências de reflexão sobre a Doença Mental, notadamente sobre as Psicoses, embora provenientes de diversos momentos históricos do pensamento psicológico, estimulam a tônica das discussões acerca do tema. Finalmente há o modelo Organodinâmico, o qual compatibiliza os três anteriores num enfoque bio-psico-social.
Clinicamente e grosso modo, podemos dizer que as neuroses diferenciam-se das psicoses pelo grau de envolvimento da personalidade, sendo sua desorganização e desagregação muito mais pronunciadas nas psicoses. O vínculo com a realidade é muito mais tênue e frágil nas psicoses que nas neuroses. De acordo com Nunes (2005, p. 67), o processo psicótico impõe ao paciente uma maneira patológica de representar a realidade, de elaborar conceitos e de relacionar-se com o mundo objetual. Não contam tanto aqui as variações quantitativas de a percepção do real, como pode ocorrer na depressão, por exemplo, mas um algo novo e qualitativamente diferente de todas as variações normalmente permitidas entre as pessoas normais, um algo essencialmente patológico, mórbido e sofrível.
A Esquizofrenia, representante mais característica das psicoses, é uma doença da Personalidade total que afeta a zona central do eu e altera toda estrutura vivencial. Culturalmente o esquizofrênico representa o estereotipo do "louco", um indivíduo que produz grande estranheza social devido ao seu desprezo para com a
Os Delírios na Esquizofrenia podem sugerir uma interpretação falsa da realidade percebida. É o caso, por exemplo, do paciente que sente algo sendo tramado contra ele pelo fato de ver duas pessoas simplesmente conversando. Trata-se, neste caso, de uma Percepção Delirante.
Desta forma, a Percepção Delirante necessita de algum estímulo para ser delirantemente interpretado (no caso, duas pessoas conversando). Outras vezes não há necessidade de nenhum estímulo à ser interpretado, como por exemplo, julgar-se deus. Neste caso trata-se de uma Ocorrência Delirante.
Segundo Scliar (2010, p. 12) o Delírio mais freqüentemente encontrado na Esquizofrenia é do tipo Paranóia ou de Referência, ou seja, com temática de perseguição ou prejuízo no primeiro caso e de que todos se referem ao paciente rádios, vizinhos, televisão. As Alucinações mais comuns na Esquizofrenia são do tipo auditivas, em primeiro lugar e, em seguida, visuais. Conforme diz Schneider, "de valor diagnóstico extraordinário para o diagnóstico de uma Esquizofrenia são determinadas formas de ouvir vozes: ouvir os próprios pensamentos (pensar alto), vozes na forma de fala e respostas e vozes que acompanham com observações a ação do doente".
Um esquizofrênico pode estar ouvindo sua própria voz, dia e noite, sob a forma de comentários e antecipações daquilo que ele faz ou pretende fazer, como diz Freud (1974, p. 30),
6 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se elucidar a situação da doença mental na sociedade, principalmente no que se refere às manifestações do sofrimento psíquico, sobre os sintomas, diagnósticos, tratamento. Em relação ao fim do preconceito o esperado é que haja uma conscientização da sociedade de modo geral e mais empenho da família para exercer seu papel que é dar apoio ao indivíduo que sofre de doença mental, seja temporária ou permanente.
Espera-se que tenha um melhora no padrão de comportamento social, psíquico e emocional dos que nunca desenvolveram nenhum transtorno mental e que esses levem uma vida tranqüila, sem medo que os espera, sem preocupar-se com suas derrotas, que possam superar seus medos, vencer desafios e antes de tudo não esquecer o principal mesmo que a situação seja difícil e aparentemente insuportável a vida é bela, e tudo passa.
A loucura é pior do que a morte, porque para quem morreu tudo acabou, mas quem fica louco permanece perdido em um universo paralelo do qual talvez nunca volte. Para esses indivíduos a única coisa a oferecer é a integralização e não marginalização e desprezo.
7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
AÇÕES/ETAPAS | MESES |
| J | F | M | A | M | J | J |
| A | S | O | N | D |
Escolha do tema
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Levantamento Bibliográfico |
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Leitura e fichamento de obras |
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Coleta e seleção de dados |
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Digitação do texto
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Análise crítica do material |
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Elaboração preliminar do texto |
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Redação Provisória
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Entrega à orientadora
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8 CRONOGRAMA DE DESENBOLSO
Material | Quantidade | Custo unitário | Custo total |
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Folhas de papel A4 | 18 | 0,15 | 2,70 |
Lápis | 1 | 0,25 | 0,25 |
Impressão | 19 | 1,00 | 18,00 |
Transporte | 6 | 2,30 | 13,80 |
Pasta Canaleira | 1 | 1,65 | 1,65 |
Caneta | 1 | 0,50 | 0,50 |
Total |
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| 36,95 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A família é o principal alicerce para o doente mental manter-se fora da instituição psiquiátrica e ser respeitado como um ser humano, um cidadão. Para tal, precisa ser atendida por profissionais competentes e interessada; ser orientada e acompanhada, pois a família deve demonstrar muito interesse em manter o doente em casa, embora não disponha de estrutura social, econômica e psíquica.
A convivência com a pessoa acometida por uma doença mental psicótica é desgastante para o familiar e que, por vezes, há dificuldade de entendimento dos sintomas apresentados pelo doente. Além disso, a família considera a medicação como uma das principais possibilidades de intervenção na terapêutica do sujeito psicótico, situação esta reforçada pela equipe de saúde que acompanha essas pessoas.
O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que a recuperação é tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento. Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sintomas e, através de medidas de reabilitação, desenvolver capacidades e melhorar a qualidade de vida. Para isso deve ter fim o preconceito das pessoas em relação à doença menta